24.12.11

Natal

Não, não vou fazer um post sobre a data comemorativa mais esperada do ano. Nem vou comentar algo relacionando aquele cara pançudo vestido de coca-cola e que adora ficar em shoppings vendo o povo se matar de comprar presentes, com o nosso rock n' roll. Ao contrário do ano passado. O Natal finalmente taí, e o povo tá feliz, ou não. Mas, a exemplo do ano passado, venho com a famigerada lista das turnês que mais renderam esse ano. A matéria completa temos aqui. Segue os cinco artistas que terão o natal mais gordo do ano (mals a piada Papai Noel):

1- U2 Total bruto: US$293,281,487 Número de Shows: 44 Público Total: 2,887,972
2- Bon Jovi Total bruto: US$192,947,951 Número de Shows: 68 Público Total: 1,851,385 
3- Take That Total bruto: US$185,175,360 Número de Shows: 29 Público Total: 1,806,473
4- Roger Waters Total bruto: US$149,904,965 Número de Shows: 92 Público Total: 1,362,993
5- Taylor Swift Total bruto: US$97,368,416 Número de Shows: 89 Público Total: 1,356,720

* Notas: U2 e Bon Jovi sabem fazer uma graninha mesmo, não é de hoje que têm as turnês mais rentáveis. O que me surpreendeu nessa lista foi o Roger Waters mesmo, não pelo público e pelos valores, mas porra, o cara fez 92 shows no ano!!

Só pra não dizer que não tenho espírito natalino, segue outra música de natal da banda que ajudou no nome dessa bagaça chamada arockshow:




Vamos lá, quero ver todos na ceia, num coro só, cantando:


Lá fora os corais começam a cantar
Não posso descrever a alegria que eles trazem
Porque alegria é algo que eles não me trazem

Minha namorada está do meu lado
No telhado estão penduradas foices de gelo
Suas vozes agudascomeçam a me irritar
É Natal, de novo

Então eu fico com um sorriso morto no rosto
Imaginando quanto do meu tempo eles vão me fazer perder
Oh Deus, eu odeio esses ajudantes do Satanás

E então eu acho que eu devo ter batido
Porque peguei o bastão de basebol
E fiz todos eles procurarem abrigo

É Natal, de novo
É hora de ser gentil com as pessoas que você não aguenta o ano todo
Estou ficando cansado de toda essa alegria do Natal

Vocês me assuntam
Por favor fiquem longe da minha casa

Se vocês não querem se machucar
Apenas deixe os presentes e me deixem em paz

Bem, acho que não é tão legal enlouquecer na véspera de Natal
Porque os policiais vieram e me prenderam
Eles tinham uma vantagem desleal

E mesmo a prisão não tendo uma árvore
O Natal chegou uma noite antes
Porque um cara chamado Bubba desembrulhou o meu pacote

Eu não vou estar em casa, eu não vou estar em casa no Natal
Eu não vou estar em casa, eu não vou estar em casa
no Natal

Faloe, que você tenha sorte no amigo secreto da sua família, e nada de passar vergonha bêbado. Mantenha o autocontrole, pelo menos esperando aquele seu tio da piada do pavê passar vergonha antes de ti. Abs amg.

22.12.11

Combo 3x

Ontem a noite, fuçando as interwebs tive vontade de conhecer mais sobre o lineup do Lollapalooza. Como ninguém mais, ninguém menos que o próprio Dave Grohl recomendou (vide abaixo), resolvi dar uma chance à uma banda chamada Cage the Elephant, banda que poderei conferir, pois tocam no dia 7. Do outro dia do lineup, resolvi conhecer outras duas: MGMT, que eu já tinha ouvido falar, e Black Drawing Chalks, banda essa que ouvi boas recomendações.




Se Dave falou, tá falado

Mas vamos às bandas.

Passei o dia ouvindo essas bandas, e a primeira audição do dia foi com o Black Drawing Chalks. A banda é de Goiânia, e faz um som que gostei muito. Soa bastante como Strokes, o vocal lembra de certa forma o de Julian Casablancas. A diferença é que as guitarras ganham bem mais peso, pelo menos foi essa a impressão que tive na primeira vez que ouvi. Baixei o disco Life is a Big Holiday for Us (daqui), e não me arrependi, ouvirei mais vezes.

A segunda banda do dia foi o Cage the Elephant, banda essa que to ouvindo nesse momento também. Não é a toa, essa foi a que mais me empolgou já na primeira passagem. Além disso, já consigo destacar algumas músicas, e isso é bem raro de acontecer. O som me lembra bastante Arctic Monkeys, mas algum elemento em suas composições me empolgou mais a continuar ouvindo o CTE. Curti de primeira as músicas "In on Ear", "Lotus" e "Back Against The Wall", do CD homônimo deles, que baixei aqui. Tenho boas esperanças quanto a essa banda, que foi uma das recomendadas pelo Dave.

E por último ouvi MGMT. Ainda não ouvi o álbum "Oracular Spectacular" por completo (que baixei aqui), mas o som das primeiras faixas não me empolgou muito de primeira, vai ver porque eu tava a tarde toda trabalhando e não aguentava mais ouvir música, vai saber. Quero ver se escuto durante o resto da semana pra ter uma opinião mais completa sobre essa banda.

Quero ver se baixo mais alguma coisa desse Lineup aí, principalmente de bandas do dia 7, já vi que tem coisa boa ali no meio.

As bandas do dia
***

Mudando de assunto, que trollada do Roger Waters, ein? De sábado para terça, aí complica. Irei de qualquer forma, sei que vale a pena, mas essa mudança eu não curti muito não.

***

E antes de ir-me (!), interessante foi a entrevista do Paulão (Velhas Virgens) comentando sobre a polêmica entre Lobão e Perry Farrell. O Lobão sempre foi um cara meio polêmico, parece que vive disso, e pelo jeito ele mesmo acabou menosprezando certas bandas nacionais com sua declaração (nem que por tabela), mas não mudo minha opinião. Ele tinha o direito de fazer o que fez, e fez bem em deixar explícita toda essa situação. Pois de qualquer forma, o que desencadeou toda a polêmica foi uma certa falta de respeito da organização do Lollapalooza.

17.12.11

10 ótimos sons do...

Wolfmother. Baita banda que comecei a ouvir esse ano.  Como bom ex-jogador de Guitar Hero (existe isso?) meu conhecimento nessa banda australiana comandada por Andrew Stockdale era limitado a grande "Woman". Porém no começo desse ano, peguei sua discografia (2 CD's) e comecei a curtir cada uma de suas 29 faixas, e mesmo assim já foi bem difícil eleger as 10+. Para uma banda que tem apenas 5 anos de estrada, esses caras têm um futuro promissor e podem ser a salvação do rock atual (tá triste o negócio). Mas entonces, vamos às ditas cujas:

10. Violence of the sun

Essa música tem uma atmosfera diferente do que o Wolfmother se propõe a fazer. É uma faixa mais lenta, mas que traz uma sensação muito boa, e possui uma ótima composição de baixo.




9. Colossal

A bateria que te leva ao início dela já chega com tudo. A guitarra, com seus pequenos solos, também tem destaque. Mas o gran finale dessa é a melhor parte, a música ganha em velocidade e fúria.




8. White unicorn

Essa tem em seu refrão o destaque. A guitarra que conduz a principal parte da canção chama muito a atenção. A bateria no pós-segundo refrão também merece destaque.



7. 10000 feet

Os riffs iniciais da guitarra já são matadores. A letra dessa música também é muito bem trabalhada, e o segundo refrão desemboca (?) em um memorável solo de Stockdale.



6. Where eagles have been

Música mais melódica dos australianos, começa destacando os vocais agudos de Andrew. Quando a bateria entra, a música ganha corpo junto com a guitarra, e é aí que você percebe o grande som que está ouvindo. Uma pausa para uma parte mais lenta, que te prepara para um solo matador, grande faixa.



5. Woman

Nem tenho muito o que dizer dessa. A música toda é matadora, porque tem um dos melhores riffs de guitarra do rock atual. Os vocais também são destacados, além dos teclados.



4. Sundial

Mais uma que tem a guitarra como ponto forte. Definitivamente, o Wolfmother sabe como trabalhar com esse elemento de uma forma única. O início dessa música já é destruidor, os vocais, a letra, o refrão, enfim, um dos melhores trabalhos dessa grande banda.




3. Pyramid

Essa daqui tem o baixo como grande trunfo, e que trunfo. O baixo vai conduzindo a intro, até a entrada da guitarra e da bateria, que tem a missão de te levar ao outro patamar da canção. O baixo é presença constante nessa, e a música alterna entre o baixo e os ótimos riffs da guitarra.




2. Cosmonaut

Essa já foi destacada por aqui, e não foi a toa não. Possui atmosfera única com a guitarra, que traz uma sensação de calma quando entra em seu magnífico pré-refrão. O pós-segundo refrão, com a guitarra, para mim, é bem marcante. Além dos vocais no refrão. Grande som.




1. Joker & the thief

Minha favorita desde o começo. Jamais perdeu esse posto. Quando escutei Joker & the thief pela primeira vez, ela já me prendeu a atenção. A música começa com um solo de guitarra! Seu riff ao longo da faixa, gruda na mente, e a música possui grande melodia.


14.12.11

Lista perdida

Achei! Uma boa lista que estava perdida por aqui. O guitarworld.com elegeu 25 músicas como sendo as melhores acústicas do Hard Rock.

"PHOTOGRAPH" - NICKELBACK
"COULD THIS BE MAGIC?" - VAN HALEN
"WANTED DEAD OR ALIVE" - BON JOVI
"FADE TO BLACK" - METALLICA
"EVERY ROSE HAS ITS THORN" - POISON
"PATIENCE" - GUNS N' ROSES (Bons tempos do Guns, bons tempos)
"MORE THAN WORDS" - EXTREME
"JANE SAYS" - JANE'S ADDICTION
"SHE TALKS TO ANGELS" - THE BLACK
"SILENT LUCIDITY" - QUEENSRYCHE
"NO EXCUSES" - ALICE IN CHAINS
"GOOD RIDDANCE «TIME OF YOUR LIFE)" - GREEN DAY
"LAKE OF FIRE" - NIRVANA
"EVERLONG" - (ACOUSTIC) FOO FIGHTERS
"OUTSIDE" - STAIND
"DEE" - RANDY RHOADS
"ROUNDABOUT " - YES
"CLOSER TO THE HEART" - RUSH (Cade eles no Rock n' Roll Hall of Fame?)
"YOU CAN'T PUT YOUR ARMS AROUND A MEMORY " - JOHNNY THUNDERS
"FEEL LIKE MAKIN' LOVE" - BAD COMPANY
"PINBALL WIZARD" - THE WHO
"STREET FIGHTING MAN" - THE ROLLING STONES
"DUST IN THE WIND" - KANSAS (Scorpions tocando essa ficou foda também)
"MORE THAN A FEELING" - BOSTON
"STAIRWAY TO HEAVEN" - LED ZEPPELIN

 Enfim, nessas listas sempre falta algo, ou tem algo a mais. Mas Stairway to Heaven é intocável. Não tem como deixar essa de fora de qualquer lista.

***

E sobre a cerimônia de entrada do Red Hot e do Guns do Rock and Roll Hall of Fame? Acho que os peppers deveriam fazer - acho que vão - uma homenagem ao grande Hillel Slovak (ele merece), e que o Guns deveria tocar com a formação mais próxima possível da original, da clássica. Apesar disso, acho que o Guns n' Roses não existe mais, e que já é tarde para um retorno de Slash e cia.. Acho que um retorno da formação clássica (praticamente impossível), não vai trazer o velho Guns de volta não. Não ao patamar de fazer composições como Patience, por exemplo.

10.12.11

Bandas Odiadas

O Spinner.com fez uma lista com os 10 artistas/bandas mais odiados. Entre esses, comentarei 5 casos, porque eu quero. Segue aí a lista que não está em ordem nenhuma (só a nível de informação):

Coldplay: Apesar de estarem desfrutando do auge do seu sucesso, a banda liderada pro Chris Martin é considerada odiada por algumas pessoas no cenário musical por causa de... Chris Martin. A banda tem meu total respeito, quando conheci ela não estava muito propenso a curtir seu estilo, mas com o tempo fui ouvindo e conhecendo, e X&Y para mim é um dos álbuns que salvaram a década passada. Não conheço muito bem seus dois últimos trabalhos - preguiça, sei lá - mas tendo a concordar que a imagem exacerbada de bom moço que ele tem chega a irritar. Vai tomar um conhaque e arrumar briga no bar, Chirs!

Creed: Uma das primeiras bandas que curti, o Creed foi perdendo sua credibilidade justamente por causa dos exageros de Scott Stapp, seu vocalista. Outro fator apontado pela Spinner foi que os clipes da banda estavam tendo um teor religioso muito grande, e isso incomodou muita gente. Abaixo, um dos casos de exagero de Stapp:



Fica a dica aí, Chris Martin!

Nickelback: Eu mesmo senti raiva dessa, acho justa sua colocação nessa lista. Depois de começarem de forma promissora, com boas músicas e um som relativamente pesado para a época, a banda dos irmãos Kroeger decepcionou com baladas melosas e esse tipo de coisa. Eles exageraram na dose, e se consideravam uma banda que poderia participar de certos festivais, que realmente não fariam mais parte de seu estilo. Até que o álbum "Dark Horse" é bom, mas essa banda teria que mudar de nome pra ser bem aceita agora.

Limp Bizkit: Estava eu hoje a tarde ouvindo "Eat You Alive" ótima música dos caras. Eles têm mais meia dúzia de músicas boas e só. O rap-core deles não convence mais, e o álbum que marcou o retorno deles não agradou quase ninguém, tanto que os rumores de que os caras vão parar novamente são grandes. Mas o favor chave que desencadeia (BAAAITA trocadilho) o ódio nas pessoas pelo Limp é pura e simplesmente a personalidade de Fred Durst, como em quase todos os casos.

Metallica: Como a própria Spinner os denominou, os pais do Trash Metal, já não têm mais aquele respeito pelo público, e isso já vem de alguns anos atrás. Polêmicas entre os próprios membros, além de um "sem-sal" (mas ainda não ouvi) álbum com Lou Reed que não agradou ninguém, são fatores que fazem até os fãs mais fervorosos da banda sentirem saudades dos anos 80.

Só pra variar um pouco, a fonte de inspiração veio do whiplash! e os comentários mequetrefes são meus mesmo.

9.12.11

Novo Single! [2] (?)

Pois é, e nessa semana em que tivemos o Guns n' Roses e os Peppers entrando no Rock and Roll Hall of Fame (você tem esperança de ver a formação clássica do Guns na apresentação?), o destaque vai para o Nirvana. Na verdade, nem o Nirvana, nem o Chris Novoselic, nem o Dave Grohl nem a Courtney Love fez algo. Os fãs se manifestaram, e parece que Smells Like Teen Spirit vai ser relançado, para ficar em primeiro nas paradas britânicas durante o natal. O single será vendido em vinis de 7 polegadas.

Kurt Cobain e sua trupe de volta às paradas?

Acho essa uma grande ideia, e isso já aconteceu outra vez, com Killing in the Name, sucesso do Rage Against the Machine. A ideia de relançar o single é boa para, acima de tudo, recolocar o nome de bandas clássicas nas paradas de volta. É bom para a imagem da banda, a divulgação mais acentuada do repertório, além de as rádios ganharem mais qualidade musical em sua programação. Tomara que seja uma iniciativa a ser seguida por outras gravadoras.



****

E só pra lembrar, dia 08/12 é uma data marcada na história do rock. Mas não pelo lado bom. Enquanto em 1980 John Lennon era assassinado por um 'Fã' quando chegava ao seu hotel, em 2004 Dimebag Darrel era assassinato por outro 'Fã', mas nesse caso no meio de seu próprio show. No caso do ex-Pantera, outras três pessoas - além do atirador - morreram. Duas tragédias que marcaram mesmo.

6.12.11

Rolling Stone Vs. NME

Rolling Stone e NME são dois ícones da música e têm tradição nesse mundo. Há décadas essas revistas -americana e britânica, espectivamente - contribuem com a música com boas reportagens e tudo mais. E as listas? Ahh claro, elas tinham que existir. Recentemente, cada revista bolou a sua lista "definitiva" dos melhores álbuns da década. O que se esperar dessas listas? NME tentando manter o britpop em pauta? Rolling Stone esquecendo do rock? Seguem os dez favoritos de cada uma:

Rolling Stone:
10. Kanye West, ‘The College Dropout’
9. M I A, ‘Kala’
8. Bob Dylan, ‘Modern Times’
7. Eminem, ‘The Marshall Mathers Lp’
6. Arcade Fire, ‘Funeral’
5. The White Stripes, ‘Elephant’
4. Jay Z, ‘The Blueprint’
3. Wilco, ‘Yankee Hotel Foxtrot’
2. The Strokes, ‘Is This It’
1. Radiohead, ‘Kid A’

NME:
10. Radiohead - "In Rainbows"
9. The Streets - "Original Pirate Material"
8. Interpol - "Turn On The Bright Lights"
7. Arcade Fire - "Funeral"
6. PJ Harvey - "Stories From the City, Stories From the Sea"
5. Yeah Yeah Yeahs - "Fever To Tell"
4. Arctic Monkeys - "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not"
3. Primal Scream - "Xtrmntr"
2. The Libertines - "Up The Bracket"
1. The Strokes - "Is This It"

As listas completas, nos links acima.

Porque ainda insisto? Apesar de uma certa imparcialidade com uma pitada de egocentrismo - nenhuma das duas escapa disso -, essas listas tem coisas boas, e nos mostram que elas só servem mesmo pra colocar a cara de certos editores a tapa.

***

Ao som de Long Road To Ruin, do Foo Fighters (esquecido nas duas listas, aliás) fico eu aqui, à espera do dia 7 de abril. Simbora pro Lollapalooza então \o/








4.12.11

EEE domingo

E se foi outro fim de semana. Puta preguiça de postar durante a semana (muito devido à falta de tempo mesmo), estou aqui, à espera do dia 5, pra tentar conseguir minha vaguinha no Lollapalooza ano que vem. Concordo em número, gênero e grau com o texto do whiplash! sobre os preços abusivos e a falta de respeito do Sr. Perry Farrell. Até comentei disso dias atrás por aqui. Mas mesmo assim, vale a tentativa, quero ver Foo Fighters, fazer o que. E tem Joan Jett, O Rappa, Marcelo Nova e Wander Wildner também no mesmo dia, que eu gostaria de conferir.

*****

Aliás os Foo Fighters tiveram um ótimo ano, e seu álbum Wasting Light foi indicado ao Grammy. Concorre como melhor álbum de rock com os Peppers, Wilco, Jeff Beck e Kings of Leon. Acredito na banda de Grohl e cia. como favorita. Além disso, concorre na categoria de melhor performance hard rock com Dream Theater, Megadeth, Mastodon e Sum 41. Uma verdadeira salada nessa categoria, em que eles concorrem com a música White Limo. Concorre como melhor álbum do ano também, com Adele, Rihanna, Bruno Mars e Lady Gaga. Acho esse mais difícil. Essa Adele é a nova queridinha da indústria fonográfica, e tem seus méritos. Tem a melhor performance de rock com a música Walk (concorre com Coldplay). Enfim, o Foo Fighters fez um grande álbum e merece um ou outro Grammy por isso. Cerimônia dia 2 de fevereiro.

*****

Tenho umas 3 listas bem legais pra comentar aqui, mas fica pro resto da semana. Só pra dar uma descontraída no domingão de noite, segue algumas capas do rock feitas em lego (sei lá, me deu vontade de postar isso):

The Strokes - This is It


Kaiser Chiefs - Yours Truly, Angry Mob


Muse - Black Holes and Revelations


Nirvana - Nevermind


The Offspring - Americana


Pink Floyd - The Division Bell

















Curti bastante essas, mais algumas tem aqui.

28.11.11

A_rocknews [33]

E já se passaram 37 anos do último show de John Lennon. Depois vieram especiais pra televisão e tudo mais, só que show mesmo, esse foi o último. ÉÉÉÉÉÉ amigo, o tempo passa. Aliás, essa notícia me lembrou do Capítulo 27, ótimo filme que aborda esse episódio que marcou o cenário musical pra sempre (sua morte), de uma forma diferente, e muito bem trabalhada. Tenho que falar sobre isso aqui, qualquer dia desses.

Nesse dia 28, a notícia destaque vai para o AC/DC. Em entrevista ao grande That Metal Show (VH1, faz muito tempo que não assisto), Brian Johnson deu a entender que o grupo, que nesse momento curte um merecido - e necessário - descanso, volta ano que vem, e trabalhando em álbum novo. Grande notícia, AC/DC podendo lançar material novo logo ano que vem, e quem sabe, uma turnê com passagem pelo Brasil, né.

No mais, era isso. Fuçando o oráculo whiplash!, encontrei umas boas listas - sempre polêmicas - pra compartilhar e comentar. Mas isso fica pro resto da semana, hoje to com preguiça. Fui.

25.11.11

A_rocknews [32]

Bem, nesse dia (diga-se ontem) que se completam 20 anos da morte de Freddy Mercury, a maior nova (não boa) é que parece que foi confirmado mesmo o show único do Foo Fighters por aqui. Na Argentina são dois shows, e no Brasil é só em uma noite do Foolapalooza (curti o trocadalho). Parece que por questões contratuais, será somente isso! Depois de onze anos (falha da banda ficar 4 -QUATRO- turnês sem passar por aqui), os caras vem pra tocar uma noite só mesmo. Agora é correria pra conseguir ingressos, e tomara que eu consiga o meu. Só como lembrança, vai um aí um vídeo do show deles no Rock in Rio (Dois mil e um!), da turne There's Nothing Left to Lose, de 1999:


Isso só aumentou a vontade de ir no show, pqp

22.11.11

Segundo Round

ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ DO BRASIL!!
Golaço! O Brasil amplia o placar, com gols de João Luiz Woerdenbag Filho e Roger Rocha Moreira! 2x0!
Pelo menos pra mim é.

No ooooutro domingo, dia 13, o Ultraje a Rigor de Roger Moreira e cia. entrou no palco do SWU literalmente a chutes e socos. E essa semana, outra discussão envolvendo artistas brasileiros e gringos tá quente. Lobão, o Woerdenbag Filho, resolveu se retirar do lineup do Lollapalooza, por crer que a produção do evento esteja fazendo pouco caso das atrações nacionais, só as escalou por obrigação (tem até lei pra isso). Conhecido por ser polêmico, muitos poderiam pensar que o cara só estava querendo aparecer e tal. Mas seus argumentos tem todos os fundamentos possíveis. Ele concordou em tocar num horário miserável (15h30), mas quando viu que todas as atrações nacionais subiriam ao palco no começo da tarde também, que ele resolveu se manifestar. Parece que surtiu efeito, e a produção vai jogar algumas bandas de nossa terrinha em um horário mais nobre. Concordei com a postura do Lobão em criticar esse ponto, e parecia que tudo correria bem, até que Perry Farrell (Jane's Addiction, idealizador do evento) deu sua infeliz declaração. Pura babaquice sem sentido, que só confirmou seu desprezo pela cultura nacional, além de desmerecer o trabalho do Lobão. Nem conheço o trabalho do cara, mas a falta de respeito do Perry foi grande. Lobão e Roger estão certos, tem que dar tapa na cara de gringo e impor respeito. Não é bem por aí não, chegar e fazer o que bem entende. Tá certo que ele pode não conhecer nenhuma das atrações nacionais escaladas como disse na coletiva, mas se realmente a intenção era jogar os nativos pro começo da tarde, foi uma puta bola fora do Perry Farrell e sua produção.

Realmente, eles não têm a intenção de ser só mais um rostinho bonito na mídia

21.11.11

Viva Lolla! Com rock da vez [5]

Talvez nem tanto. Mas, as fortes suspeitas que rondavam o lineup do festival  foram confirmadas, com o Foo Fighters de headliner, ao lado do Arctic Monkeys e de Jane's Addiction, claro. Tem Joan Jett and The Blackhearts também, entre outras atrações. Como anfitriões, Velhas Virgens, O Rappa, Wander Wildner, Marcelo Nova e mais alguns ae. Lineup bom, mas acredito que assim como eu, muuuita gente quer ir pelo Foo Fighters. Esse show eu não quero perder por aqui, e será uma semana depois do show do Roger Waters. 2012 nem começou e já promete. Que venha Roger Waters, que venha Lollapalooza!

Aliás, falando em Roger Waters, em Pink Floyd, meu vício em The Wall ainda não passou. A música que é o rock da vez pra mim se chama Mother. Os versos dela estão na minha cabeça desde que acordei, e o solo de Gilmour também. A seguir, o vídeo da canção do filme The Wall (ainda não vi, que vergonha!). A versão é um pouco diferente da do álbum (consegue ser mais parada ainda), mas ainda assim é grandiosa.




17.11.11

Novo Single!

Saiu faz alguns dias já mas, como eu estava morrendo, não conta. O Red Hot lançou agora Monarchy of Roses que, como já imaginava, virou single e ganhou clipe. Belo clipe por sinal, e comparado ao que eu tinha ouvido, a guitarra tem bem mais destaque no som do clipe, ficou bem mais interessante. Segue aí:



Duas boas dicas para os próximos singles dos Peppers? Brendan's Death Song e Goodbye Hooray. Continua me ouvindo, Rick Rubin!

16.11.11

Férias né

Férias o cacete. Quem me dera fossem férias. Passei os últimos seis dias completamente podre devido a uma leve (leve?) gripe. Garganta inflamada, dor de cabeça, febre (pacarai). Sábado, fui pra praia pra beber, e até vomitei (mas não pela bebida), só pra ser ter uma noção da ruína do estado lamentável a qual eu me encontrava.

Mas bom, coisas demais aconteceram nesses dias. Ao som de Yesterday to Tomorrow, da grandiosa Audioslave (cantada por Chris Cornell, um dos muitos assuntos do fim de semana), segue o que teve 'porae':

Basicamente, o que agitou o feriadão foi o grandioso SWU. No domingo, primeiro dos dois dias dedicados ao Rock no evento (parabéns a produção, separando um dia para outros estilos, e grandes nomes também, para os três dias), tivemos como destaque a apresentação do Ultraje a Rigor. Apresentação mesmo, deu tempo pra um 'olá' e nem pra dizer tchau, os caras foram forçados a deixar o palco. Culpa maior foi do tempo que não contribuiu e atrasou os shows, mas aí roadies de outras atrações pressionarem os anfitriões a encurtarem a apresentação foi uma baita falta de respeito. Claro que talvez uma troca de socos no palco, no meio do show fosse desnecessária, mas a revolta de Roger e companhia tem todo o meu apoio. Baita banda o Ultraje, e gringo chega aqui, não conhece porra nenhuma e arruma confusão ainda. Nessa confusão, quase sobrou para Chris Cornell, que tava na hora do show do lado do palco. O cara, pelo que vi em algumas reviews, fez um bom show com músicas dos tempos do Temple of the Dog, Soundgarden e da grande Audioslave, de forma acústica. Pra encerrar a noite, o apoteótico show do lendário Lynyrd Skynyrd. Só de ver os vídeos de Gimme Three Steps, Simple Man, Sweet Home Alabama e Freebird, tive um ínfima noção do quão mágico aquele show foi. Fantástico.

No último dia, com um set mais recheado, tivemos o promissor retorno dos Raimundos (Foda-se o Rodolpho, eu quero ver o oco!), a razoável apresentação do Stone Temple Pilots (não são mais como antigamente), e a elogiada apresentação do Megadeth (não faz meu estilo, mas é grandiosa, toligado). Porém, contudo e entretando, os dois grandes destaques atendem pelos nomes de Faith no More e Alice in Chains. O Faith no More, fez uma grande apresentação, foi "Epic" (mals o trocadalho chulo), e Mike Patton mostrou grande forma na apresentação do headliner da noite de encerramento. Enquanto isso, o Alice in Chains desfilou sucessos (Them Bones, Man in the Box e Would foram de arrepiar), na voz de Jerry Cantrell também, mas muito devido aos ótimos vocais de William DuVall, meio contestado por substituir o eterno Layne Staley. Já tinha visto material da banda com DuVall e achei interessante, o cara tem grande voz e presença de palco, o Alice in Chains não morreu e tem muita estrada ainda, e isso eles provaram no dia 14.

Agora sim, parece que o ano acabou. E em abril tem mais: Lollapalooza 2012. Mas antes -mais precisamente 7 dias- já tenho data e lugar pra esperar ansiosamente: 31 de março, Estádio do Morumbi. Bora curtir The Wall, com Roger Waters!

Ao som de For Tomorrow, da ótima Blur, que é meu rock da vez de vez em quando, encerro minhas atividades por hoje.

10.11.11

A_rocknews [31]

Somente comentários pontuais sobre as novas:

Rammstein: mais teasers do novo vídeo estão online
Depois de algumas semanas, voltei a escutar Rammstein (tava enjoado por um tempo, ahuah) e ouvi a nova "Mein Land". Ótima faixa, que vai ser oficialmente lançada amanhã, no tão esperado dia 11 (Mas porque tão esperado, Julio?). Agora, os teasers que eles estão lançando pra promover o single são demais, bem cara de Tim Lindermann e cia.. O vídeos se encontram no link acima. E abaixo, pode-se imaginar o que vem pela frente, ahahhahaha:


Led Zeppelin: Robert Plant joga pá de cal definitiva
Tá certo que tem fãs sonhadores que imaginam a volta do trio clássico mais Jason Bonham. Eu também acharia uma boa ideia, pelo menos fazer shows em tributo, sem materiais novos. Mas não imaginava que precisava de declaração do Robert Plan -e do próprio Bonham- para encerrar esse assunto. É uma pena.

UFO: em estúdio preparando seu novo trabalho
Tenho escutado UFO com uma certa regularidade, confesso que não conhecia seus trabalhos meses atrás. Mas é admirável como uma banda com tanta história se mantém viva no tempo, lançando trabalhos com regularidade. Nesse quesito, só consigo compará-los ao Lynyrd Skynyrd e aos Rolling Stones.

SWU: organização nega possibilidade de cancelamento
Isso poderia ocorrer devido a um processo judicial, que questiona os valores dos ingressos do ano passado. Fui lesado financeiramente? FODA-SE, valeu a pena mesmo assim! \,,/_

8.11.11

Terça-feira é dia de...

É dia de rock, como todos os outros, bebê.


Mais uma do arquivo de imagens que tava esquecida. Essa veio do fotocomedia.

6.11.11

Jigsaw Apelando



À toa, fuçando o bobagento...

Prevejo pessoas cortando seus pés ao som de Luan Santana fim de semana que vem aqui em Joinville

Sem grandes novidades, fora o grande Planeta Terra (com Strokes, Interpol, Beady Eye, etc) e o Pearl Jam por aqui. Só esperando o dia 11 mesmo. Depois, curtir o SWU da TV. Domingo e segunda, principalmente.

4.11.11

Será Que Vale?

Tá certo que deve ser um dos museus mais interessantes do mundo (sem ofensas aos demais), que deve ser uma experiência única conhecê-lo e tal. Tá certo também que é lá onde por muitos e muitos tempos ficou guardada a lendária Palheta do Destino. Ok, essa última parte é mentira. Mas a verdade é que o Rock and Roll Hall of Fame não é digno de prestígio entre muitos no mundo do rock. E nem digo isso pelo fato de contar a história da música em geral, não só do rock.

O museu conta a história de diversas bandas fundamentais para o desenvolvimento e o sucesso do rock. Atualmente, para uma banda ser nomeada e incluída no Hall, é feito todo um processo burocrático. O grupo/artista precisa ter no mínimo 25 anos de estrada e depois passa pelos votos de 500 jurados aleatórios que definem sua entrada ou não. E nesse ano temos nomes de peso como o The Cure, Joan Jett and The Blackhearts, Guns n' Roses, Heart e Red Hot Chili Peppers. E parece que muitos ainda têm a esperança de ver Axl e Slash tocando juntos na cerimônia. Tsc, tsc.

Não sei se adianta em algo na escolha final dos escalados, mas dei meu voto.

Ainda sobre o museu, é claro que quando fazem listas de melhores bandas, álbuns músicas por aí vai sempre faltar algo. Mas agora, UM MUSEU SOBRE ROCK SEM O KISS É SACANAGEM.

Pelos critérios atuais, o Kiss poderia ter sido indicado a muito tempo. Foi indicado uma vez, em 2009, E NÃO ENTROU. Como? Não sei. Como também não sei de que forma eles não foram mais nem indicados. Por isso acho que falta credibilidade lá na bagaça, apesar de que mesmo assim queria conhecê-la (a bagaça).

PUTARIA COM O KISS, SACANAGEM COM O GENE SIMMONS. TO PUTO.

Preciso de algo pra relaxar:



É, acho que vou mesmo ver Roger Waters ano que vem. Vício repentino em The Wall, fazer o que.

31.10.11

Segunda-feira

Eai, joinha?
Se estraga fim de semana, pra se recuperar depois e ficar pronto pra outra na sexta \o/

28.10.11

10 grandes músicas do...

Queens of the Stone Age. Simplesmente, essa se tornou minha banda favorita. Conheço a quase 4 anos (claro, já ouvia "In my head", uns 7 anos atrás, jogando Need For Speed, ahuahau) e o estilo da banda, a musicalidade e o conhecimento técnico dos caras de Palm Desert me impressionou desde o começo. Sem mais delongas, vamos à lista abaixo, que apresenta, 10 grandes faixas, para se ter uma noção básica do estilo dessa grande banda, com quase 15 anos de estrada e 5 álbuns de estúdio:

10. Better Living Through Chemistry (2000)

Segue a linha das mais pesadas, e demorou um pouco pra conquistar meu reconhecimento. Depois do "refrão", o riff derradeiro e matador fica grudado na cabeça até a entrada do grande solo que vai até o fim da faixa:




9. Regular John (1998)

Outra música com poder nas guitarras, possui grande guitarra secundário (Troy Van Leewen comanda). Os versos no refrão (Open up your eyes/Open up your room/Open up your arms) são viciantes:




8. Misfit Love (2007)

Bem diferente dos trabalhos mais antigos, Misfit Love possui uma composição mais bem elaborada, muito devido a utilização de mais elementos de masterização - o rock mais cru e direto foi deixado mais de lado. Demorei a curtir essa, mas possui grande letra, principalmente em sua parte final:




7. Feel Good Hit of  The Summer (2000)

Nicotine, Valium, Vicodin, Marijuana, Ecstasy and Alcohol. Impossível esse verso não ficar na cabeça. Possui o solo que viria a ser característico do QOTSA: desconexo, sem seguir um padrão, totalmente imprevisível e chapado. Uma das mais bem sucedidas:



6. Tangled Up In Plaid (2005)

Começa levada por baquetas ritmadas, com guitarra repetitiva e mais lenta. Mas a partir do momento que entra o refrão, tudo isso fica pra trás. O solo de guitarra de Josh Homme é outro grande destaque, além de o registro possuir uma letra vibrante:



5. Gonna Leave You (2002)

Gravada quando o grande Nick Oliveri ainda era o baixista, me surpreendi quando descobri que era ele quem fazia os vocais (bem suaves para a levada da canção) dessa. O que vicia nela é a bateria, que te leva ao início do canto, à entrada ao refrão, e chama mais atenção que o grande solo de guitarra, que fica meio camuflado:



4. Mexicola (1998)

Palmas para o baixo nessa. Os vocais de Josh também são louváveis (eu disse isso mesmo? Oo), e o solo final é outra grande mostra do poder do "Queens". Essa música representa muito bem o estilo stoner rock:




3. In My Head (2005)

Possui fantástica composição, evolução, enfim é uma baita música. Refrão grudento, solo de guitarra sensacional, e a finalera, só na guitarra e vozes repetindo o refrão? Perfeito:




2. Go With The Flow (2002)

Música que me abriu as portas ao vício nessa banda. Tem grande bateria, e guitarras pesadas. Considero uma das melhores letras do rock atual e tem no refrão seu segredo, com um backin vocal incrível. Outro diferencial dessa é o laps teel de Van Leewen que criam efeitos fantásticos ao longo da faixa. Do you believe it in your head? Viciante, logo de cara:




1. No One Knows (2002)

Impossível essa ficar de fora. Não tem como. Clássica dos caras, tem na guitarra novamente seu 'plus a mais'. A segunda guitarra tem entrada magistral no refrão. Tem grande participação da bateria no pós-segundo refrão (Talvez Dave Grohl tenha ajudado nisso). Tem solo perfeito de guitarra. Tem solo de baixo! Definitivamente, a melhor deles, e uma das melhores obras da última década:



Bom, ficam aí dez boas dicas para conhecer o Queens of The Stone Age, banda essa que eu recomendo com louvor (!).

26.10.11

System of a Dilma




Se Deus quiser! HUAHUAHAUHAUH

Isso acabou me lembrando outro clássico:



Não interessa, isso é problema meu! ahuhauhauha

O da Dilma eu vi no Treta.

23.10.11

Do arquivo de Imagens

Achei essa tirinha na minha pasta de imagens, que mostra a evolução (?)  dos costumes dos roqueiros (?).

Quem curte sarcasmo levanta as mãos \o/
Que bela evolução, hein?

22.10.11

A_rocknews [30]

20/10/1977: Membros do Lynyrd Skynyrd morrem em acidente aéreo

Tinha que falar sobre isso aqui. O Lynyrd Skynyrd é uma das bandas que eu mais admiro por sua história. Esse acidente poderia facilmente acabar com tudo, mas eles seguiram. E seguiram enfrentando outras tantas desgraças que assolaram seus músicos nos anos seguintes, até os dias de hoje. E a prova disso está aí, a banda continua na ativa, quase que totalmente reformulada, e vem tocar aqui, no SWU, pela primeira vez. Grande Banda.


***


A semana seguiu e outras duas novidades (boas) surgiram nas interwebs: o já batido retorno do Black Sabbath pode mesmo acontecer logo, dessa vez Tony Iommi disse que o quarteto original anda tocando junto e que pode sair algo mesmo. A outra boa nova foi a declaração de Liam Gallagher, hoje do Beady Eye, que vê com bons olhos um retorno do Oasis. E seu irmão Noel, partilha dessa ideia. É esperar. E ver quanto tempo mais esses dois se aguentam juntos.

20.10.11

Bela Semana

Que semana. Tenho dois grandes motivos pra chegar a essa conclusão. Duas grandes bandas.

Conheci Pink Floyd domingo. Peraí, não digo que não conhecia nada antes, mas dessa vez foi diferente. Estava com uma puta vontade de ouvir Comfortably Numb, e quando percebi que não tinha, resolvi baixar. Fui no grande Muro do Classic Rock para isso. Como não conhecia absolutamente nada da história da banda até assistir ao ótimo documentário que o VH1 apresentou - umas duas semanas atrás -, resolvi baixar o álbum que tinha essa música. Quando vi que era The Wall, com músicas que eu já conhecia ("Another Brick In The Wall", "Goodbye Blue Sky", entre outras), me animei ainda mais para ouvir. E esse clássico do rock que eu praticamente não conhecia (que vergonha!) mudou muitos conceitos e quebrou muitos paradigmas que eu tinha com relação a música. Escuto o álbum todos os dias, uma verdadeira ópera, uma peça bem executada. A sensação de escutar as duas primeiras partes de "Another Brick In The Wall", com a ótima "The Happiest Day of Our Lives" para fazer a ponte é indescritível, e isso é só uma pequena parte do disco.

Só não baixei outros álbuns ainda porque está difícil escutar outra coisa.

Mas não impossível.

Escutei hoje a ótima Hayseed Dixie. Não é coincidência não, a pronúncia é exatamente referente ao AC/DC. Mas o que eles fazem é diferente: reproduzem grandes clássicos do rock em um estilo que eles mesmo criaram! O quarteto é considerado o fundador do Rockgrass, que possui muito a sonoridade do Country, e que conta com instrumentos como violino, banjo, bandolim, baixo acústico e violão. Começaram com um CD inteiro de tributo à banda de Angus e cia., e seguiram fazendo ótimas versões de grandes clássicos. Abaixo, uma das minhas preferidas (nas duas versões), "War Pigs":



Posso dizer que essa semana está me rendendo algum aprendizado no quesito música. E agora estou com a melodia da guitarra de David Gilmour em "In The Flesh" na cabeça.

16.10.11

Rock da vez [4]

Esse rock da vez já é de tempo. Tem alguns meses que escuto essa música com frequência. A ótima banda Wolfmother possui grandes composições, mas Cosmonaut me chamou a atenção. Do segundo e mais recente trabalho dos caras (Cosmic Egg, de 2009), essa música possui uma grande atmosfera, o refrão fica mais lento, muito levado pela bateria. Os vocais de Andrew Stockdale, mais uma vez, são provados nessa, e sua guitarra no pós-segundo refrão trás uma sensação única ao ouvinte. Pós refrão esse que culmina num grande solo de guitarra, e num psicodélico pré-refrão de encerramento da faixa. Uma das minhas músicas favoritas dos australianos. Segue abaixo:




Não consegui vídeos, tanto como clipe, nem em shows, muito menos amador. Os caras não lançaram Cosmonaut em single, e eles nem tocam nos shows essa. Mas fica a dica pro Sr. Stockdale aí.

12.10.11

Um ano atrás

12 de outubro. Esse dia não me é estranho. Ah sim, ano passado, fiz o mesmo que hoje: nada, em casa. Me lembro que passei esse meu último feriado da mesma forma que estou passando hoje. Mas em 2010 foi diferente. Lembro de ter chegado em casa por volta do 12:00, depois de ter ido à última noite do SWU.

Quando soube que o Queens of the Stone Age tinha sido confirmado, não pensei duas vezes: comprei meu ingresso e fui sozinho. Até chegar lá na Fazenda Maeda, já tinha passado do meio-dia, e tava um sol infernal.


O calor estava demais, mas como avisaram que de noite esfriava bastante, levei um casaco. Precisei colocar ele detarde pra não fritar. Preferir assar naquela bela tarde do dia 11. Fiquei algumas horas até entrar na Fazenda (ponto negativo da organização). Outro ponto ruim, foi não deixarem o povo entrar com comida. Assim que cheguei à multidão tentando entrar, me deparei com uma chuva de pacotes de bolacha, salgadinhos e tudo mais. Me lembro também de todos gritado, "SWU, vai tomar no...". Tomara que esse ano melhore isso.


 Consegui mocar umas bolachinhas que a excursão me deu (tenho 'as manha'), e só precisava de uma água depois de entrar: 5 reais por 200ml! Putaria isso. Daí comecei a realmente curtir o festival. Yo La Tengo detarde, depois Cavalera Conspiracy, e aí Avenged Sevenfold. Quase não conhecia (e mal conheço hoje em dia), mas curti o show e percebi que essa era uma das atrações mais esperadas da noite, até pelo número de camisas da banda. Só Linkin Park pra bater mesmo. Depois, conferi Incubus, e gostei bastante do show também.

Bom show do Incubus
Aí era só esperar o Queens. E esperar, e esperar, e esperar. A única banda que atrasou (PQP!), parecia que o roadie tinha feito cagada. E com 50 minutos de atraso, ouço os primeiros acordes de Feel Good Hit of The Summer. Aí o show é energia pura do início ao fim. Fiquei num ótimo lugar, atrás da torre de som, com boa visão do palco e sem ninguém na minha frente. O show seguiu mas daí percebi o porque do atraso: a guitarra de Troy Van Leeuwen estava totalmente zuada em 3's and 7's, dava de perceber ele tentando ajeitar ela no meio da música, e parece que ele conseguiu. A banda seguiu o padrão da turnê sul-americana, mas por conta do atraso tiveram que tirar Misfit Love do set. Na época nem lamentei, mal conhecia a música, mas agora vejo que a perda foi grande. Mas o show seguiu com os sucessos mais pesados dos caras (uma pausa para a ótima Long Slow Goodbye) e depois era só peso. Inesquecível. Quero ir num show solo (mais extenso) dessa banda ainda.

No fim, saí pra dar uma volta na fazenda ao som de Pixies, e depois fiquei deitado na grama ouvindo Linkin Park.

Esse Winamp é sacana, falo de QOTSA, ele toca A Song For The Dead no random, a grande música que encerrou o show dos caras aqui ano passado.

9.10.11

Matanza 2

Escutando Kashmir entre tosses e espirros, depois de uma semana regada à trabalhos, provas e muita gripe - até hoje - só que tenho que dizer que não me arrependo de ter ido ao Espaço do Oca ontem.

O show do Matanza foi muito bom, o Espaço do Oca foi reformado e o espaço ficou ótimo também. No geral esse show foi bem melhor que o anterior. Os caras dessa vez trocaram algumas músicas do Johnny Cash (que eles tocaram a outra vez em Jaraguá) por clássicas como Maldito Hippie Sujo e Mesa de Saloon. A interação com o público foi muito boa, principalmente em Bom é Quando Faz Mal (galera cantando a primeira parte em alto e bom tom), Carvão, Enxofre e Salitre (seria Carvão, Picanha e Cerveja? Carvão, Peixinho e Limonada? ahuahua), além de Clube do Canalhas. Essa que é uma das minhas favoritas, teve como preparativo um papo sobre qual clube seria: Clube dos Que Escutam Black Sabbath desde a Infância? Enquanto isso, o resto da banda tocava exatamente Black Sabbath ao fundo, muito bom.

Dessa vez, não fiquei perto do palco, e não fiquei podre depois do show, já tava podre de gripe antes mesmo HUAHAU. Peguei uma garrafa de água, um banquinho e encostei numa parede com boa vista para o palco. Valeu muito a pena mesmo.

Acredito que finalmente tenha terminado a temporada de shows 2011. Ou não.

4.10.11

Ressaca

Passei o domingo me recuperando do estrago que foi o show do Sytem, e quando acordei, lá estavam eles de novo, na TV, no Rock in Rio. O show foi um replay do que foi em São Paulo. Replay mesmo. Exatamente igual. Curti novamente.

Queria ter visto o show do Guns, que, apesar de não ser o mesmo de anos atrás - realmente é um cover dele mesmo - os sucessos deles não foram apagados só porque todos saíram da banda. Os caras que estão lá agora são muito bons, tecnicamente falando. Resolvi assistir alguma coisa agora dessa apresentação, e não me arrependi. Chinese Democracy é disparada a melhor música do álbum homônimo e foi ótima escolha pra começar o show. Só não teve grande entusiasmo por parte do Axl. O cara parece muito cansado, mesmo. Apesar disso, curti demais Estranged, voltando aos palcos após 18 anos. O instrumental ficou perfeito, e Axl teve grande atuação nessa. Em You Could Be Mine, a performance também foi ótima.

No fim das contas, fiquei com a impressão de que o show foi bom, mas não tenho muita vontade de ver o restante, pois sei que as chances de decepção são grandes.


***

O fim do Rock in Rio me lembra de grandes momentos, que me lembra de outras edições, que me lembra de...

...Ah, deixa pra lá, o que eu queria era só uma desculpa pra postar a tirinha abaixo, HUAHAUHAU

Curto muitos covers de Glee. Aliás, nem sei quais músicas eles conseguiram licença pra cantar, ninguém quer se sujeitar a isso.
Essa Kibei do LeNinja mesmo.


***

Ressaca? Ressaaaaaacaaaaa, seeeem fim! Sem tempo pra descansos: depois de Red Hot e System, sábado tem Matanza o/

2.10.11

Chácara do Jockey, 01/10/11

Qual a melhor forma de começar o mês? Acho que não teria outra resposta senão ir para a Chácara do Jockey ontem. Algumas horas de ônibus que separam Joinville de São Paulo, cervejas e DVD's. Era só esperar mesmo. Teve SOAD no Rock am Ring, AC/DC live at River Plate e até Big Four pra nos distrair, e a viajem foi rápida.

Dessa vez não fomos direto para o local, e mesmo saindo mais tarde que no show do Red Hot (umas 7 horas depois), não fomos direto à Chácara pegar a fila, fomos dar uma passada na Galeria do Rock. Baita lugar massa, milhares de opções de compra.

Daí sim fomos pra fila, isso já era bem perto da hora de abertura dos portões, umas 17:00. Mas valeu mais a pena, porque assim aproveitamos mais o dia e quando entramos no local, conseguimos um lugar bem próximo do palco, mas isso não significava nada.

Depois de umas duas horas esperando, entra a banda de abertura Macaco Bong, que tem ótima musicalidade, só faltava um vocal nas suas composições pra ficar show. Aí, desce a cortina do System sobre o palco, e começava a contagem regressiva.

O mais próximo que chegamos, ao som de sucessos como Psycho, Chop Suey!, Forest e Aerials

O setlist seguiu o mesmo padrão dos shows recentes, começando com Prison Song, e seguindo com BYOB e Revenga pra matar alguns já (eu quase morri com a galera se empurrando ahuahuaha). O show seguiu com grande parte do set formado por faixas de Toxicity (faltou ATWA pra mim), e apenas uma do ótimo Steal this Album (Innervision). O show foi duas horas de pura pancada, um set com 29 faixas sem nenhuma interrupção, nenhum descanso. Os únicos descansos que todos tiveram foram as faixas mais tranquilas, Lonely Day e Lost in Hollywood. Me perdi de todos no começo do show, achei alguns lá pela música 7, e resolvemos ir beeem pra frente. Aproveitávamos as várias rodas abertas no momento que as músicas acabavam e ficamos perto da grade. Mas o empurra-empurra era muito grande, e quando acabou Aerials, resolvemos ir láá atrás, tomar um ar, uma água, qualquer coisa. Lembro de ter passado por uma roda ao som de Vicinity of Obscenity, e depois curti a finaleira do show de longe.

Segue o set:
1. Prison Song
2. Soldier Side (intro)
3. B.Y.O.B
4. Revenga
5. Needles
6. Deer Dance
7. Radio/Video
8. Hypnotize
9. Question!
10. Suggestions
11. Psycho
12. Chop Suey!
13. Lonely Day
14. Bounce
15. Lost In Hollywood
16. Kill Rock N' Roll
17. Forest
18. Science
19. Mind
20. Innervision
21. Holy Mountains
22. Aerials
23. Vicinity Of Obscenity
24. Tentative
25. Cigaro
26. Suite-Pee
27. War?
28. Toxicity
29. Sugar

Acabando com Sugar, do primeiro disco (meu preferido) os "armênios" deixaram o palco com a sensação de dever cumprido e com a certeza de que fizeram um grande show, uma das melhores apresentações da carreira, e mais de 25 mil pessoas estavam lá pra não me deixar mentir.

Valeu absolutamente cada centavo mesmo, sabia que não ia me arrepender.

27.9.11

Resumão do Fim de Semana

Pois é, segunda-feira, dia de encarar mais um início de semana e amanhecer com aquela cara de bunda (prefiro não especificar o estado), mas também dia de comentar o que de melhor aconteceu no fim de semana.

No futebol, tivemos Rock In Rio bombando sábado e domingo. Claro, em partes. Conferi os Peppers no sábado, e o Slipknot no domingo. Achei o show do Red Hot no Rio melhor que o de São Paulo, com mais clássicas como Dani California, Around the World e Blood Sugar Sex Magik (essa eu realmente queria ter visto no show do Anhembi), e Josh Klinghofer se apresentou de forma muito mais segura e presente na cidade do rock. Grande show, onde Flea repetiu o pedido por Pea, e Mauro Refosco deu mais um show à parte com Chad Smith.

Segue o vídeo com a finalera do show dos caras:




No domingo, vi em partes as apresentações do Matanza com BNegão no palco Sunset (dia 8 os caras estarão aqui em Jaraguá novamente), e do Motorhead. Me pareceram muito boas. Já o Slipknot, apesar de eu não curtir tanto, me prendeu na frente da TV até o fim, a presença de palco dos caras é muito foda, o show dos caras foi digno de uma das melhores apresentações que o RIR já teve, na minha humildíssima opinião. Quanto ao Metallica, nada sei, pois tava podre de sono, mas quero ver mais tarde, com mais calma.

***

Ontem, completou-se mais um ano da morte - pra variar - de um grande músico. E não é qualquer um. Simplesmente, em 25/09/1980, foi a vez de John Bonham deixar o mundo do rock. Um dos bateristas mais influentes da história que, com seu falecimento, simplesmente decretou o fim das atividades do lendário Led Zeppelin.

Outro dia, me deparei com uma notícia interessante envolvendo Bonham. Não consigo mais achar o link, mas outra vez foi feita uma enquete para o público votar em algum astro do rock que, se fosse possível, fosse o escolhido para uma ressurreição. Entre nomes como Janis Joplin, Freddy Mercury, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Kurt Cobain ele foi o primeiro colocado com quase metade dos votos. Claro que foi apenas uma enquete à toa (realizada por uma rádio sueca, se não me engano), mas isso quer dizer muita coisa já.

26.9.11

Dia de Metallica


Dia do metal hoje, Rock in Rio bombando. Matanza e BNegão, Angra e Tarja Turunen, Sepultura e tudo mais, isso só no palo Sunset. Motorhead destruindo no palco mundo, e ainda tem Slipknot e Metallica.

BAAAAAITA DIA ESSE EIN!

23.9.11

21/09/2011

Saí daqui terça, por volta das 21:00, até que bem tranquilo. Cerveja na van? Checado. Então bora pra estrada.

Parada em Curitiba pra pegar mais uma renca e partir de ônibus. DVD do Live at Slane Castle passando, e eu só escutando o som e imaginando como seria dali menos de 24 horas. Chegando lá, pego a fila e fico desde as 8:30, revezando com alguns, claro. O ponto triste - por parte da organização - foi a abertura dos portões, que aconteceu 16:30 e não 18:00. Isso porque depois que entramos, ficamos 4 horas em pé, se empurrando, até que a banda de abertura (a britânica Foals, boa por sinal) começasse seus trabalhos. Tocaram umas 10 músicas, mas pareciam umas 30, o tempo não passava. E eis que perto das 22:00, uns vinte atrasados. Eles aparecem.

Anthony Kiedis, Flea, Chad Smith e Josh Klinghofer entram com tudo e começam o show com o padrão da turnê até aqui. Monarchy of Roses é uma baita música. Depois, Can's Stop e Tell me Baby pra fazer a galera pular. Pra sussegar, nada melhor que Scar Tissue, e depois mais uma nova: Look Around. E foi essa a receita dos Peppers: intercalar clássicos com as novas, e o tempo que o CD foi lançado foi suficiente pra galera toda ficar em sintonia com a banda o show inteiro.




















Alguns pontos negativos: no meio da primeira parte do show, em Throw Away Your Television, percebi que havia algo errado com a guitarra de Klinghofer. Além de ela ficar baixa praticamente o show inteiro, Throw away quase não teve guitarra. Pra salvar, um grande solo de guitarra exibido perfeitamente pelo novo guitarrista. Mas três músicas depois, não teve jeito: não sei se por erro dele, ou do roadie (Kiedis se desculpou e disse que foi coisa de roadie, ahauhau), Josh teve que parar a intro de Under the Bridge e começar de novo. Alguns do meu lado vaiavam e pediam John. Palhaçada. Josh é um baita músico, acredito que com o tempo essas coisas não farão parte de suas apresentações.

Pouco tempo depois, um cara bem loucão que conheci pulando junto comigo e mais uns em Higher Ground, pede ajuda para subir e mostrar seu cartaz. Ele sobe no ombro de um cara ao lado e estica seu cartaz ao palco: "Flea, play Pea". Ri demais, e quando vi que segundos depois seu pedido foi atendido - essa não era prevista no set - fiquei abismado. Depois disso, mais clássicas e a Jam entre Chad e o percussionista brasileiro Mauro Refusco, muito boa. Flea pergunta pra Refusco de que cidade ele veio. Joaçaba, não é muito longe daqui, e Flea tira sarro, falando que o povo que estava no show era maior que a população da cidade natal de Mauro, ahuahuah.

O show termina com a clááááááássica Give it Away. E aquelas quatro horas em pé antes do show, que pareciam umas 10 horas, tiveram efeito contrário na hora do show. Parecia que tinha passado alguns minutos só, mas lá se iam mais de 2 horas de uma apresentação pra ficar pra sempre na memória.

As que mais me piraram: Throw Away Your Television (apesar das falhas técnicas, teve grande solo de guitarra e as imagens do telão foram demais), Me & My Friends (das antigas), Higher Ground, By the Way e Give It Away. Sim, existe vida após Give It Away, encerrando um show ainda.

Setlist:
1. Monarchy of Roses
2. Can’t Stop
3. Tell me Baby
4. Scar Tissue
5. Look Around
6. Otherside
7. Factory of Faith
8. Throw Away Your Television
9. The Adventures of Rain Dance Maggie
10. Me & My Friends
11. Under the Bridge
12. Did I Let You Know
13. Higher Ground
14. Pea
15. Californication
16. By the Way

 Encore:
17. Dance, Dance, Dance
18. Don’t Forget Me
19. Give It Away

Abaixo, duas das fotos que tirei:
Chegamos bem perto da grade

Flea, solando seu baixo, se preparando para a intro de Throw Away Your Television, se não me falha a memória (ela falha)

E claro, tem sempre aquelas que faltam. Se fosse listar aqui aquelas que curto e que poderiam estar na lista, o show duraria umas 5 horas, bem tranquilo. Mas tem músicas que eles têm tocado e que ficaram fora, como Dani California, Blood Sugar Sex Magik, Ethiopia e Parallel Universe. Além de Goddbye Hooray, minha preferida de I'm With You e Aeroplane, do quase esquecido - se não fosse o pedido do cara ao meu lado - One Hot Minute.

Mesmo assim, valeu as  mais de 12 horas de espera, sem contar na grana investida.

20.9.11

A_rocknews [29]

Semana importante essa, com o início do Rock in Rio e blá blá blá, e mais outras notícias relevantes - ou não.

Ontem completou-se 41 anos (éééé amigo, o tempo voa) da morte de Jimi Hendrix. Aos 27 anos, um dos maiores guitarristas da história - considerado por muitos, o maior - era encontrado em uma cama de quarto de hotel, e chegou ao hospital já sem vida, culpa de uma overdose. Jimi puxou a fila dos que se foram nessa idade, sendo seguido por Janis Joplin e Jim Morrison em um absurdo intervalo de 10 meses. Sendo completamente inovador e reiventando a guitarra, Hendrix não marcou apenas uma geração, mas deixou também um legado que até os dias de hoje nos surpreende.

Passeando pelo Whiplash! no fim de semana, me deparo com duas notícias bem interessantes:

Metallica: Paula Fernandes se declara fã da banda

A primeira coisa que me veio à cabeça era ela cantando faixas como Seek and Destroy, ou Enter Sandman. Difícil imaginar isso, mas Nothing Else Matters:



A cantora manda bem, e ainda por cima toca outros sucessos do Rock, de bandas que vão de Kansas até Limp Bizkit! Impressionante mesmo.

***

Mas o melhor do fim de semana pra mim, sem dúvida, foi a apresentação inusitada que o Foo Fighters fez em protesto à uma igreja em Kansas City. A dita igreja vem fazendo protestos como em funerais militares, contra o orgulho Gay, e estava preparando um contra a banda de Dave, Taylor e Cia! Os caras, se anteciparam à data do show, e protestaram de uma forma bem humorada, como pode ser conferida abaixo:



Muito massa, Dave Grohl gosta de aprontar uma de vez em quando. E no meio disso tudo, o boato de que os caras vem pra nossa querida terrinha tocar no Lollapalooza ano que vem é uma grande nova, pois assim terei completado meu ciclo momentâneo de shows imperdíveis.

Começou ano passado, no Queens of the Stone Age no SWU (qualquer dia sai um review, um pouco atrasado, diga-se de passagem), e segue agora, com Red Hot na quarta e System no dia 1º. Vou sumir, ir pro show e na quinta ou sexta - ou sábado - tem o que rolou na apresentação dos californianos na arena Anhembi. Faaaaalooooow pra quem fica! =P

13.9.11

Resenha: I'm With You

Depois de muitas resenhas lidas, além de muitas audições, chego à conclusão de que o novo álbum dos Peppers não veio apenas para 'preencher uma lacuna' no tempo: após cinco anos e sem John Frusciante, os RHCP lançam um álbum conciso, inovador e ao mesmo tempo clássico dos caras da Califórnia.

O que eu esperava, por não contar com Frusciante em sua produção, era algum trabalho mais parecido com One Hot Minute, sem grandes candidatos a sucesso, e com certas músicas experimentais em demasia. Só não esperava uma passagem tão sombria como a de 1995.

Klinghofer caiu como uma luva no RHCP

O registro inicia com um grande candidato a single, ao meu ver. Monarchy of Roses começa com muitos efeitos, me lembrando justamente, um single de One Hot Minute: Warped. Mas isso só fica nos segundos iniciais, logo depois essa sensação fica pra trás e a música vai conduzindo de forma mais lenta e tranquila para desaguar num ótimo refrão. A pegada da música inicial é boa o suficiente pra animar a audição das demais, que segue com a ótima Factory of Faith, que tem uma boa pegada e o baixo marcante de Flea. Seguindo, temos Brendan's Death Song, que me lembra faixas consagradas deles como Dosed e Snow. O momento de entrada das baquetas de Chad Smith é providencial, e a música evolui de forma empolgante, principalmente levada pela grande composição da guitarra. Grande som, bom pra single, também. Ethiopia começa mostrando os dotes de Micheal Balzary no baixo, e tem grande refrão. Depois, mais uma pausa para uma canção mais tranquila: Annie Wants a Baby merece atenção pelo vocal e pela levada de guitarra no decorrer dela, além de ter um segundo refrão muito bom. Voltando ao agito, Look Around tem uma levada de mais groove que as demais faixas, e Tony Kiedis se destaca no grande refrão. The Adventures of Raindance Maggie segue a linha groove, mas apresentando um refrão mais pegajoso. A seguir, a estranha Did I let You Know? que tem forte pegada caribenha, pela sua melodia. Achei estranha sim, ao contrário de muitas outras resenhas. O trompete na faixa é o grande destaque dessa que é bem trabalhada, mas para mim, o ponto baixo do registro. Goodbye Hooray me prendeu a atenção desde a primeira audição, considero essa a melhor do álbum. Agitada, com rápidas sessões na bateria, possui um refrão poderoso e uma guitarra vibrante, sem falar do excelente baixo que Flea nos proporciona novamente, culminando num 'solo' incrível. Ótima pra explodir nas rádios. Happiness Loves Company apresenta-nos um piano, inédito para os Peppers, e tem a bateria como outro destaque; Police Station começa lenta, mas possui um grande refrão, que na segunda passagem ganha muito corpo com o grande backin' vocal de Klinghofer. Backin vocal esse que me lembra Midnight, uma das minhas preferidas com Frusciante cantando ao fundo. Junte esse esse elemento à grande contribuição do piano, e se tem uma das melhores canções de I'm With You. Depois, temos Even You, Brutus?, que começa de uma forma um tanto quanto diferente, mas possui grande refrão. Meet Me At The Corner me leva ao passado, lembrando alguma faixa perdida de Californication. Grande evolução dessa que, faltando cerca de 1:30 pra acabar, ganha uma melodia inconfundível, hipnotizante. Pra encerrar, temos Dance, Dance, Dance, que comos outros já citaram, não foi grande escolha pra encerrar esse grande álbum, mas segue o alto nível de composição dos Peppers.

Enfim, I'm With You tem como destaque a inovação (os trompetes, o piano, além de teclados) além de abusarem do baixo, mais que o normal. A guitarra não ganha tanto destaque, mas Josh Klinghofer cumpre com maestria seu papel, fazendo até ótimos backin' vocals. Pra mim, um grande álbum, bastante homogêneo, e diferente de muita coisa que esses caras já fizeram. Sem um candidato a um grande hit, mas também sem alguma 'grande decepção'. Belo álbum, que me anima ainda mais pro show do dia 21.

Abaixo, a minha preferida desse álbum, ao vivo na Alemanha: