27.9.11

Resumão do Fim de Semana

Pois é, segunda-feira, dia de encarar mais um início de semana e amanhecer com aquela cara de bunda (prefiro não especificar o estado), mas também dia de comentar o que de melhor aconteceu no fim de semana.

No futebol, tivemos Rock In Rio bombando sábado e domingo. Claro, em partes. Conferi os Peppers no sábado, e o Slipknot no domingo. Achei o show do Red Hot no Rio melhor que o de São Paulo, com mais clássicas como Dani California, Around the World e Blood Sugar Sex Magik (essa eu realmente queria ter visto no show do Anhembi), e Josh Klinghofer se apresentou de forma muito mais segura e presente na cidade do rock. Grande show, onde Flea repetiu o pedido por Pea, e Mauro Refosco deu mais um show à parte com Chad Smith.

Segue o vídeo com a finalera do show dos caras:




No domingo, vi em partes as apresentações do Matanza com BNegão no palco Sunset (dia 8 os caras estarão aqui em Jaraguá novamente), e do Motorhead. Me pareceram muito boas. Já o Slipknot, apesar de eu não curtir tanto, me prendeu na frente da TV até o fim, a presença de palco dos caras é muito foda, o show dos caras foi digno de uma das melhores apresentações que o RIR já teve, na minha humildíssima opinião. Quanto ao Metallica, nada sei, pois tava podre de sono, mas quero ver mais tarde, com mais calma.

***

Ontem, completou-se mais um ano da morte - pra variar - de um grande músico. E não é qualquer um. Simplesmente, em 25/09/1980, foi a vez de John Bonham deixar o mundo do rock. Um dos bateristas mais influentes da história que, com seu falecimento, simplesmente decretou o fim das atividades do lendário Led Zeppelin.

Outro dia, me deparei com uma notícia interessante envolvendo Bonham. Não consigo mais achar o link, mas outra vez foi feita uma enquete para o público votar em algum astro do rock que, se fosse possível, fosse o escolhido para uma ressurreição. Entre nomes como Janis Joplin, Freddy Mercury, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Kurt Cobain ele foi o primeiro colocado com quase metade dos votos. Claro que foi apenas uma enquete à toa (realizada por uma rádio sueca, se não me engano), mas isso quer dizer muita coisa já.

26.9.11

Dia de Metallica


Dia do metal hoje, Rock in Rio bombando. Matanza e BNegão, Angra e Tarja Turunen, Sepultura e tudo mais, isso só no palo Sunset. Motorhead destruindo no palco mundo, e ainda tem Slipknot e Metallica.

BAAAAAITA DIA ESSE EIN!

23.9.11

21/09/2011

Saí daqui terça, por volta das 21:00, até que bem tranquilo. Cerveja na van? Checado. Então bora pra estrada.

Parada em Curitiba pra pegar mais uma renca e partir de ônibus. DVD do Live at Slane Castle passando, e eu só escutando o som e imaginando como seria dali menos de 24 horas. Chegando lá, pego a fila e fico desde as 8:30, revezando com alguns, claro. O ponto triste - por parte da organização - foi a abertura dos portões, que aconteceu 16:30 e não 18:00. Isso porque depois que entramos, ficamos 4 horas em pé, se empurrando, até que a banda de abertura (a britânica Foals, boa por sinal) começasse seus trabalhos. Tocaram umas 10 músicas, mas pareciam umas 30, o tempo não passava. E eis que perto das 22:00, uns vinte atrasados. Eles aparecem.

Anthony Kiedis, Flea, Chad Smith e Josh Klinghofer entram com tudo e começam o show com o padrão da turnê até aqui. Monarchy of Roses é uma baita música. Depois, Can's Stop e Tell me Baby pra fazer a galera pular. Pra sussegar, nada melhor que Scar Tissue, e depois mais uma nova: Look Around. E foi essa a receita dos Peppers: intercalar clássicos com as novas, e o tempo que o CD foi lançado foi suficiente pra galera toda ficar em sintonia com a banda o show inteiro.




















Alguns pontos negativos: no meio da primeira parte do show, em Throw Away Your Television, percebi que havia algo errado com a guitarra de Klinghofer. Além de ela ficar baixa praticamente o show inteiro, Throw away quase não teve guitarra. Pra salvar, um grande solo de guitarra exibido perfeitamente pelo novo guitarrista. Mas três músicas depois, não teve jeito: não sei se por erro dele, ou do roadie (Kiedis se desculpou e disse que foi coisa de roadie, ahauhau), Josh teve que parar a intro de Under the Bridge e começar de novo. Alguns do meu lado vaiavam e pediam John. Palhaçada. Josh é um baita músico, acredito que com o tempo essas coisas não farão parte de suas apresentações.

Pouco tempo depois, um cara bem loucão que conheci pulando junto comigo e mais uns em Higher Ground, pede ajuda para subir e mostrar seu cartaz. Ele sobe no ombro de um cara ao lado e estica seu cartaz ao palco: "Flea, play Pea". Ri demais, e quando vi que segundos depois seu pedido foi atendido - essa não era prevista no set - fiquei abismado. Depois disso, mais clássicas e a Jam entre Chad e o percussionista brasileiro Mauro Refusco, muito boa. Flea pergunta pra Refusco de que cidade ele veio. Joaçaba, não é muito longe daqui, e Flea tira sarro, falando que o povo que estava no show era maior que a população da cidade natal de Mauro, ahuahuah.

O show termina com a clááááááássica Give it Away. E aquelas quatro horas em pé antes do show, que pareciam umas 10 horas, tiveram efeito contrário na hora do show. Parecia que tinha passado alguns minutos só, mas lá se iam mais de 2 horas de uma apresentação pra ficar pra sempre na memória.

As que mais me piraram: Throw Away Your Television (apesar das falhas técnicas, teve grande solo de guitarra e as imagens do telão foram demais), Me & My Friends (das antigas), Higher Ground, By the Way e Give It Away. Sim, existe vida após Give It Away, encerrando um show ainda.

Setlist:
1. Monarchy of Roses
2. Can’t Stop
3. Tell me Baby
4. Scar Tissue
5. Look Around
6. Otherside
7. Factory of Faith
8. Throw Away Your Television
9. The Adventures of Rain Dance Maggie
10. Me & My Friends
11. Under the Bridge
12. Did I Let You Know
13. Higher Ground
14. Pea
15. Californication
16. By the Way

 Encore:
17. Dance, Dance, Dance
18. Don’t Forget Me
19. Give It Away

Abaixo, duas das fotos que tirei:
Chegamos bem perto da grade

Flea, solando seu baixo, se preparando para a intro de Throw Away Your Television, se não me falha a memória (ela falha)

E claro, tem sempre aquelas que faltam. Se fosse listar aqui aquelas que curto e que poderiam estar na lista, o show duraria umas 5 horas, bem tranquilo. Mas tem músicas que eles têm tocado e que ficaram fora, como Dani California, Blood Sugar Sex Magik, Ethiopia e Parallel Universe. Além de Goddbye Hooray, minha preferida de I'm With You e Aeroplane, do quase esquecido - se não fosse o pedido do cara ao meu lado - One Hot Minute.

Mesmo assim, valeu as  mais de 12 horas de espera, sem contar na grana investida.

20.9.11

A_rocknews [29]

Semana importante essa, com o início do Rock in Rio e blá blá blá, e mais outras notícias relevantes - ou não.

Ontem completou-se 41 anos (éééé amigo, o tempo voa) da morte de Jimi Hendrix. Aos 27 anos, um dos maiores guitarristas da história - considerado por muitos, o maior - era encontrado em uma cama de quarto de hotel, e chegou ao hospital já sem vida, culpa de uma overdose. Jimi puxou a fila dos que se foram nessa idade, sendo seguido por Janis Joplin e Jim Morrison em um absurdo intervalo de 10 meses. Sendo completamente inovador e reiventando a guitarra, Hendrix não marcou apenas uma geração, mas deixou também um legado que até os dias de hoje nos surpreende.

Passeando pelo Whiplash! no fim de semana, me deparo com duas notícias bem interessantes:

Metallica: Paula Fernandes se declara fã da banda

A primeira coisa que me veio à cabeça era ela cantando faixas como Seek and Destroy, ou Enter Sandman. Difícil imaginar isso, mas Nothing Else Matters:



A cantora manda bem, e ainda por cima toca outros sucessos do Rock, de bandas que vão de Kansas até Limp Bizkit! Impressionante mesmo.

***

Mas o melhor do fim de semana pra mim, sem dúvida, foi a apresentação inusitada que o Foo Fighters fez em protesto à uma igreja em Kansas City. A dita igreja vem fazendo protestos como em funerais militares, contra o orgulho Gay, e estava preparando um contra a banda de Dave, Taylor e Cia! Os caras, se anteciparam à data do show, e protestaram de uma forma bem humorada, como pode ser conferida abaixo:



Muito massa, Dave Grohl gosta de aprontar uma de vez em quando. E no meio disso tudo, o boato de que os caras vem pra nossa querida terrinha tocar no Lollapalooza ano que vem é uma grande nova, pois assim terei completado meu ciclo momentâneo de shows imperdíveis.

Começou ano passado, no Queens of the Stone Age no SWU (qualquer dia sai um review, um pouco atrasado, diga-se de passagem), e segue agora, com Red Hot na quarta e System no dia 1º. Vou sumir, ir pro show e na quinta ou sexta - ou sábado - tem o que rolou na apresentação dos californianos na arena Anhembi. Faaaaalooooow pra quem fica! =P

13.9.11

Resenha: I'm With You

Depois de muitas resenhas lidas, além de muitas audições, chego à conclusão de que o novo álbum dos Peppers não veio apenas para 'preencher uma lacuna' no tempo: após cinco anos e sem John Frusciante, os RHCP lançam um álbum conciso, inovador e ao mesmo tempo clássico dos caras da Califórnia.

O que eu esperava, por não contar com Frusciante em sua produção, era algum trabalho mais parecido com One Hot Minute, sem grandes candidatos a sucesso, e com certas músicas experimentais em demasia. Só não esperava uma passagem tão sombria como a de 1995.

Klinghofer caiu como uma luva no RHCP

O registro inicia com um grande candidato a single, ao meu ver. Monarchy of Roses começa com muitos efeitos, me lembrando justamente, um single de One Hot Minute: Warped. Mas isso só fica nos segundos iniciais, logo depois essa sensação fica pra trás e a música vai conduzindo de forma mais lenta e tranquila para desaguar num ótimo refrão. A pegada da música inicial é boa o suficiente pra animar a audição das demais, que segue com a ótima Factory of Faith, que tem uma boa pegada e o baixo marcante de Flea. Seguindo, temos Brendan's Death Song, que me lembra faixas consagradas deles como Dosed e Snow. O momento de entrada das baquetas de Chad Smith é providencial, e a música evolui de forma empolgante, principalmente levada pela grande composição da guitarra. Grande som, bom pra single, também. Ethiopia começa mostrando os dotes de Micheal Balzary no baixo, e tem grande refrão. Depois, mais uma pausa para uma canção mais tranquila: Annie Wants a Baby merece atenção pelo vocal e pela levada de guitarra no decorrer dela, além de ter um segundo refrão muito bom. Voltando ao agito, Look Around tem uma levada de mais groove que as demais faixas, e Tony Kiedis se destaca no grande refrão. The Adventures of Raindance Maggie segue a linha groove, mas apresentando um refrão mais pegajoso. A seguir, a estranha Did I let You Know? que tem forte pegada caribenha, pela sua melodia. Achei estranha sim, ao contrário de muitas outras resenhas. O trompete na faixa é o grande destaque dessa que é bem trabalhada, mas para mim, o ponto baixo do registro. Goodbye Hooray me prendeu a atenção desde a primeira audição, considero essa a melhor do álbum. Agitada, com rápidas sessões na bateria, possui um refrão poderoso e uma guitarra vibrante, sem falar do excelente baixo que Flea nos proporciona novamente, culminando num 'solo' incrível. Ótima pra explodir nas rádios. Happiness Loves Company apresenta-nos um piano, inédito para os Peppers, e tem a bateria como outro destaque; Police Station começa lenta, mas possui um grande refrão, que na segunda passagem ganha muito corpo com o grande backin' vocal de Klinghofer. Backin vocal esse que me lembra Midnight, uma das minhas preferidas com Frusciante cantando ao fundo. Junte esse esse elemento à grande contribuição do piano, e se tem uma das melhores canções de I'm With You. Depois, temos Even You, Brutus?, que começa de uma forma um tanto quanto diferente, mas possui grande refrão. Meet Me At The Corner me leva ao passado, lembrando alguma faixa perdida de Californication. Grande evolução dessa que, faltando cerca de 1:30 pra acabar, ganha uma melodia inconfundível, hipnotizante. Pra encerrar, temos Dance, Dance, Dance, que comos outros já citaram, não foi grande escolha pra encerrar esse grande álbum, mas segue o alto nível de composição dos Peppers.

Enfim, I'm With You tem como destaque a inovação (os trompetes, o piano, além de teclados) além de abusarem do baixo, mais que o normal. A guitarra não ganha tanto destaque, mas Josh Klinghofer cumpre com maestria seu papel, fazendo até ótimos backin' vocals. Pra mim, um grande álbum, bastante homogêneo, e diferente de muita coisa que esses caras já fizeram. Sem um candidato a um grande hit, mas também sem alguma 'grande decepção'. Belo álbum, que me anima ainda mais pro show do dia 21.

Abaixo, a minha preferida desse álbum, ao vivo na Alemanha:





10.9.11

A Casa Caiu

Estamos sempre acostumados a ver os astros do rock em cima do palco, empurrando multidões e arrasando em suas apresentações. Sabemos também que a grande maioria deles não leva/levou uma vida muito pacata.

Essa turminha da pesada está sempre arrumando confusões do barulho, e que muitas vezes deixam os tiras de cabelo em pé, mesmo.

Fuçando meus arquivos de links e imagens, me deparo com essa matéria do whiplash! -só pra variar- que retrata os momentos mais patéticos de alguns deles, na delegacia. Segue:

ÉÉÉÉ amigo, nem tudo são flores na vida de Axl Rose. Entendeu, entendeu, ahn ahn, sacou o trocadalho?

Baita cara de lesado essa do Billie Joe, nem pra disfarçar

O pequeno Kurt aprontando das suas, sempre chapado

A cara de "fuck that shit!" do Hendrix é impagável, ahuahuaha

Mick Jagger: estranho desde 1967.

A cara de Oooookay do Manson é muito boa, até parece arrependido de ter esfregado o pinto na cara de um guarda mesmo, HAUHAUHAU

Esse tava no brilho ainda: Ozzy, com muito sangue no álcool

David Bowie foi todo engomado tirar uma fotxenha pra por no kutxi, hauhauahua

A matéria completa, com mais fotos, tá no whiplash!, link lá em cima ; )

6.9.11

Outro grande Doodle

Nesse momento, curtindo a ótima banda Kaiser Chiefs, curtindo uma típica fossa de início de semana, contando os dias pro show do Red Hot Chili Peppers (faltam 16!), não poderia deixar em branco o fato do dia.

Belíssimo doodle que o Google criou em homenagem ao Freddie Mercury, apontando por vários especialistas como o maior vocalista da história do rock. Se vivo, completaria 65 anos hoje, e em novembro, irá completar 20 anos de seu falecimento.

E isso me lembrou de certa forma da "homenagem" - meio que indiretamente - da Volkswagen ao Rock in Rio, ao Queen, e ao saudoso Freddie Mercury. Segue o vídeo pra quem ainda não viu:





O show desses caras aqui no Rock in Rio de 1985 mereceu essa pequena homenagem mesmo, ainda mais se tratando da classissíssima "Bohemian Rhapsody".

Ao som de "The Song Remains de Same" do Led, sem antes passar por Creep, do Radiohead, tovazanotémais.

2.9.11

O Grande Mês

Desde a semana passada, religiosamente todos os dias, tenho escutado somente Red Hot Chili Peppers. Com o lançamento de forma oficial de "I'm With You" e a proximidade da data do show (21/09) comecei a ouvir não só as novas (aliás, outro dia faço um review do novo álbum) como também as mais antigas dos californianos. Baixei os 4 primeiros álbuns deles, e gostei bastante do que ouvi. Já conhecia bastante dessas músicas, mas é sempre bom ouvir coisa diferente. E, quando me refiro aos Peppers dos anos 80, o diferente deve ser muito enfatizado. Muito diferente, mas de muita qualidade, também.

Enfim, setembro. O mês do show dos Peppers, o mês do início do Rock in Rio, o mês do fim do inverno - que eu não acho tão ruim assim - e o mês que marca o retorno da temporada de feriados no nosso país, pra alegria geral da nação trabalhadora. Sorte a minha que o show do System of a Down é sábado, pois no caso do show dos Peppers, honrarei o dia da Independência de nossa nação, trabalhando por ela na próxima quarta.




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Regiãozinha agitada: amanhã tem Velhas Virgens em Jaraguá do Sul, feriado com algumas bandas muito boas por aqui (Os Impublicáveis, Carbonarantes, Stereo 33), além de termos Motorocker por aqui também. Provável que não irei em nada disso, por falta de tempo. Ok, tempo e dinheiro. Tá bom, só de dinheiro mesmo. Mas, no dia 16/09 tem Rock Rocket por aqui também, conheci essa banda ontem. Curti, e se me sobrar "tempo", irei conferir o som dos caras, que tem até música gravada com o Jimmy London, o glorioso vocalista do Matanza (quem sabe faz ao vivo galera!).

Deixando o Faustão de lado, o que me resta comentar é sobre a nova do SWU. HAUAHUAHUAHAUHAUAHU. Comentado. Dia 14 de novembro vai ser massa em Paulínia. Com o Simple Plan confirmado no dia de Megadeth, Alice in Chains, Stone Temple Pilots e Faith no More vai ser engraçado ver esse "choque" de estilos. Choque de estilos esse que já é evidenciado pelas próprias bandas escaladas, ahuaha.

Depois de um mês de 31 dias, nenhum feriado, volta às aulas (logo no dia 1º) e um tempinho cretino aqui em Rainville - conhecida por alguns como Joinville - finalmente podemos arrancar a página do mês do desgosto do calendário e comemorar, enfim, a chegada de setembro.