31.7.11

Review de Lista: Foo Fighters

Quando fiz minha lista das dez músicas favoritas do Foo Fighters, o seu trabalho mais recente - Wasting Light - estava pra sair ainda, mas mesmo assim fiz a lista.

Acontece que mais tarde baixei o novo álbum, pra ver se realmente cumpria a promessa do Dave Grohl de que 'Wasting Light' era seu trabalho mais pesado e que não teria nenhuma balada. O que eu digo: dito e feito. Esse álbum é pura energia do início ao fim, claro que faixas melódicas se fazem presentes também, mas ficam muito camufladas, pois as linhas de guitarra se sobressaem e ganham mais potência.

Não me agrada como em Foo Fighters (1995) e Echoes, Silence, Patience and Grace (2007), mas é uma boa arte de álbum, melhor que One by One, isso sim

Bom, a primeira faixa dispensa comentários. Bridge Burning entraria facilmente no meu 'Top 10 atualizado' do Foo Fighters. É agito o tempo todo, conta com bons berros do Dave Grohl e mostra o quão 'afiadas' estão as baquetas de Taylor Hawkins. O rock n' roll segue com a aclamada Rope, primeiro single desse álbum, que é pura energia, com outro show de Hawkins e um ótimo solo de guitarra. Na faixa 3 temos uma baladinha que nos remete a algo dos anos 50, 60, com aquelas melodias repetitivas, que chamam o público a cantar. A diferença fica nos arranjos de guitarra, muito bem aproveitados em "Dear Rosemary". Não é pra menos, já que agora o Foo Fighters conta com três guitarristas oficiais. Outro destaque dessa vai para os backin vocals de Hawkins. Deixando um pouco a melosidade de lado - se é que Dear Rosemary pode ser chamada de melosa -, temos White Limo. A mais pesada do álbum tem um grande refrão, muitos berros (me lembrou, de repente, Breakout), muito barulho, e conta com um dos melhores riffs da Banda. Arlandria possui aqueles refrões grudentos, e é forte candidata a single. These Days é a faixa mais heterogênea. Essa é a mais lenta, e também a mais melódica, mas a faixa inteira não é assim. A energia de Wasting Light se faz presente no ótimo refrão. Essa faixa me soa meio que com Everlong, mas bem menos comercial. Back and Forth é uma de minhas preferidas, tem um refrão bastante animado e as estrofes vão ganhando potência e velocidade até o pré-refrão, também muito bom. A Matter of Time segue à risca a proposta desse trabalho, tem um jeitão mais Learn to Fly de ser, mas com um pré-refrão mais trabalhado e um refrão menos melódico, grande faixa essa. Walk segue a linha das mais melódicas do álbum, mas cumpre a risca a proposta inicial, com muita energia, e grandes arranjos de guitarra. I Should Have Know, mais parecida com These Days, parece que foi tirada de algum drama dos anos 70, é a faixa que mais foge do contexto geral de Wasting Light. Mas também foge do contexto do próprio Foo Fighters. Expeperimental ao meu ver, porém, uma grande faixa, os caras acertaram em cheio nessa. A faixa vai ganhando corpo e velocidade no seu decorrer. Walk tem a missão de encerrar o álbum, e cumpre isso com maestria. A música ganha força depois do primeiro refrão, e vai mantendo essa pegada. Lembra algo que ficou perdido entre "There's Nothing Left to Lose" e "One By One". Possui o pós refrão mais grudento do álbum, e é uma boa escolha pra finalizar esse que eu já considero o melhor trabalho dos caras.

Promessa cumprida, o CD é pura energia em toda sua extensão e, apesar de certas comparações com outras músicas, esse álbum soa muito diferente de qualquer outra produção deles. Como álbum num geral, Wasting Light me remete mais ao Self-Titled, lançado em 1995, mas também os melhores elementos dos trabalhos seguintes foram todos misturados e esse é o resultado. Acredito que Back and Forth e Bridge Burning entram facilmente no meu top 10 dos caras.

Segue abaixo a faixa "Rope", na ótima apresentação deles do clássico Late Show de David Letterman:


23.7.11

A_rocknews [26]

Rage Against the Machine: último show no próximo dia 30?

O Rage Against The Machine concedeu uma entrevista para a rádio de Los Angeles para falar sobre o festival LA Rising, que acontece no próximo dia 30 de julho. No fim da entrevista a banda surpreendeu a todos ao anunciar que esse deve ser o último show da história do Rage Against The Machine.

Vale ressaltar Zack De La Rocha não participou da entrevista.

* Isso aí. Vai acabar de novo. Vai ver o Zack tava precisando de uma graninha, e ai resolveram fazer mais uma turnê. Mas, tranquilo, quando o orçamento dos caras apertar de novo, eles voltam. A ótima Audioslave não volta mais, então o que me resta é conhecer Soundgarden então, é só deixar a preguiça de lado.

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Wolfmother: Andrew é preso depois de armar quiprocó do cão


[...] De acordo com o jornal Sidney Morning Herald, o cantor, que estava bebendo com seus amigos no Archive Bar perto de sua casa em Brisbane, forçou sua subida no palco enquanto uma banda local estava tocando um cover de ‘Let It Be’ dos Beatles, e cantou uma versão embriagada da música, com adicionais de palavreado chulo. [...]

[...]Depois de ser retirado à força do palco e se debatendo entre os seguranças, Stockdale foi então avisado que não seria mais servido. Membros da segurança então pediram que ele deixasse o local, mas ele se recusou e sentou no chão, recusando-se a sair da casa, no que a polícia foi chamada. [...]


* Quiprocó do cão? AUEHUAEHEUH. O vídeo desse "Quiprocó" tá no Whiplash


**É, tá no caminho certo das estrelas do rock: bebedeiras, drogas, brigas, vamos lá!
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Só não vale fazer que nem a Amy Winehouse, né?

17.7.11

Quanto Tempo...

E nesse exato momento estou aqui, a curtir The Adventures Of Rain Dance Maggie, novo single do Red Hot Chili Peppers. Muito boa a faixa. Por sinal, estou criando boas expectativas sobre I'm with you, primeiro álbum em 5 anos que chega mês que vem. A faixa começa mostrando o característico baixo de Flea, vem numa pegada mais groove, algo que me lembra algumas faixas de Blood Sugar Sex Magic, clássico de 92 e que impulsionou o sucesso dos Peppers. Consegue-se perceber alguma diferença na sonoridade, com menos guitarra e tudo mais, só que faixas como Charlie, do próprio Stadium Arcadium até, soam bem parecidas com essa.

Melhor arte de álbum, junto com Californication: o que não significa grandes coisas.
Curti o primeiro single, agora é esperar o álbum, e estudá-lo bastante. Confirmei meu lugar no show dos Peppers dia 21 em São Paulo, assim como dia 01/10, no System of a Down. Com certeza, esse ano já está pra história. E ano que vem, com a vinda do Foo Fighters, posso finalizar meu ciclo de shows por algum tempo, e estarei satisfeito, uma vez que terei visto todos os shows do meu "Big Four": Queens of The Stone Age, Red Hot Chilli Peppers, System of a Down e Foo Fighters.

Só torço muito para que Wolfmother não venha pra cá logo, não terei grana nem almoçar direito por esses dias.

Segue aí a nova dos Peppers:





Massa essa capa, Kiedis num visual "Under the Bridge"
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Essa semana também teve outro single saindo por ai. Após quase 7 anos, o Blink 182 lança "Up all night", que é bem diferente da sonoridade tradicional da banda, mas mesmo assim não deixa de ser boa. Vale escutar:




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Muito bom saber que essas bandas estão de volta à ativa: tivemos o Limp Bizkit lançando a elogiada "Gold Cobra" no início do ano, além do System of a Down, que prometem coisa nova pra breve.

Nessa semana do rock, as melhores notícias: dois shows confirmados e muita música nova! \,,,/_

5.7.11

Notícia Relevante da Semana

Festival Lollapalooza terá edição em SP em abril de 2012

A produtora Geo Eventos trará ao Brasil o festival Lollapalooza. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o evento acontecerá no Jockey Club, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012. Mais informações serão divulgadas após a realização da versão americana do festival, marcado para os dias 5, 6 e 7 de agosto em Chicago. [...]

[...] Como na edição chilena do evento, a versão brasileira trará três palcos, uma tenda eletrônica e uma tenda destinada às crianças.

* O legal é ver como que de uma hora pra outra lembraram que o Brasil existe. VAI ACONTECER TUDO AQUI! Bom pra nós claro. Mas, creio que até 2014 o resto do mundo não vai mais querer ouvir falar de Brasil, com Copa do Mundo (2014) e América (2015), Olimpíadas (2016), fora o Rock in Rio devolta, o SWU que promete ser anual, e a escolha da nossa querida terrinha pra receber o gigantesco Lollapalooza? Até eu não irei aguentar falaram de Brasil, Brasil, Brasil HUAHUAH. Enfim, grande notícia, porém acredito que o evento não será nem metade do que é nos EUA. Será no nível do primeiro Lollapalooza realizado fora dos EUA - no Chile - onde teve o The Killers como principal atração, e praticamente nada mais.

Mudando o assunto...

* Nada animador o começo do SWU. Não gostei. Ponto. Espero que esse lineup melhore, nem que a promessa de bandas indie no set se confirme, com bandas como Kaiser Chiefs, Arctic Monkeys, Killers ou Strokes. Mas acredito que tem coisa melhor pra vir aqui, pois banda boa e de massa popular, somente Megadeath, que não é minha praia.

Mundando o assunto...[2]

* Dúvida cruel: ir ou não no show do Red Hot, dia 21/09? Grana dá de levar, tudo bem parceladinho dá certo, o problema é ser bem no meio da semana :(

Enfim, opções são muitas pros próximos anos. Que bom, BRASIL-SIL-SIL-SIL!!!