31.10.11

Segunda-feira

Eai, joinha?
Se estraga fim de semana, pra se recuperar depois e ficar pronto pra outra na sexta \o/

28.10.11

10 grandes músicas do...

Queens of the Stone Age. Simplesmente, essa se tornou minha banda favorita. Conheço a quase 4 anos (claro, já ouvia "In my head", uns 7 anos atrás, jogando Need For Speed, ahuahau) e o estilo da banda, a musicalidade e o conhecimento técnico dos caras de Palm Desert me impressionou desde o começo. Sem mais delongas, vamos à lista abaixo, que apresenta, 10 grandes faixas, para se ter uma noção básica do estilo dessa grande banda, com quase 15 anos de estrada e 5 álbuns de estúdio:

10. Better Living Through Chemistry (2000)

Segue a linha das mais pesadas, e demorou um pouco pra conquistar meu reconhecimento. Depois do "refrão", o riff derradeiro e matador fica grudado na cabeça até a entrada do grande solo que vai até o fim da faixa:




9. Regular John (1998)

Outra música com poder nas guitarras, possui grande guitarra secundário (Troy Van Leewen comanda). Os versos no refrão (Open up your eyes/Open up your room/Open up your arms) são viciantes:




8. Misfit Love (2007)

Bem diferente dos trabalhos mais antigos, Misfit Love possui uma composição mais bem elaborada, muito devido a utilização de mais elementos de masterização - o rock mais cru e direto foi deixado mais de lado. Demorei a curtir essa, mas possui grande letra, principalmente em sua parte final:




7. Feel Good Hit of  The Summer (2000)

Nicotine, Valium, Vicodin, Marijuana, Ecstasy and Alcohol. Impossível esse verso não ficar na cabeça. Possui o solo que viria a ser característico do QOTSA: desconexo, sem seguir um padrão, totalmente imprevisível e chapado. Uma das mais bem sucedidas:



6. Tangled Up In Plaid (2005)

Começa levada por baquetas ritmadas, com guitarra repetitiva e mais lenta. Mas a partir do momento que entra o refrão, tudo isso fica pra trás. O solo de guitarra de Josh Homme é outro grande destaque, além de o registro possuir uma letra vibrante:



5. Gonna Leave You (2002)

Gravada quando o grande Nick Oliveri ainda era o baixista, me surpreendi quando descobri que era ele quem fazia os vocais (bem suaves para a levada da canção) dessa. O que vicia nela é a bateria, que te leva ao início do canto, à entrada ao refrão, e chama mais atenção que o grande solo de guitarra, que fica meio camuflado:



4. Mexicola (1998)

Palmas para o baixo nessa. Os vocais de Josh também são louváveis (eu disse isso mesmo? Oo), e o solo final é outra grande mostra do poder do "Queens". Essa música representa muito bem o estilo stoner rock:




3. In My Head (2005)

Possui fantástica composição, evolução, enfim é uma baita música. Refrão grudento, solo de guitarra sensacional, e a finalera, só na guitarra e vozes repetindo o refrão? Perfeito:




2. Go With The Flow (2002)

Música que me abriu as portas ao vício nessa banda. Tem grande bateria, e guitarras pesadas. Considero uma das melhores letras do rock atual e tem no refrão seu segredo, com um backin vocal incrível. Outro diferencial dessa é o laps teel de Van Leewen que criam efeitos fantásticos ao longo da faixa. Do you believe it in your head? Viciante, logo de cara:




1. No One Knows (2002)

Impossível essa ficar de fora. Não tem como. Clássica dos caras, tem na guitarra novamente seu 'plus a mais'. A segunda guitarra tem entrada magistral no refrão. Tem grande participação da bateria no pós-segundo refrão (Talvez Dave Grohl tenha ajudado nisso). Tem solo perfeito de guitarra. Tem solo de baixo! Definitivamente, a melhor deles, e uma das melhores obras da última década:



Bom, ficam aí dez boas dicas para conhecer o Queens of The Stone Age, banda essa que eu recomendo com louvor (!).

26.10.11

System of a Dilma




Se Deus quiser! HUAHUAHAUHAUH

Isso acabou me lembrando outro clássico:



Não interessa, isso é problema meu! ahuhauhauha

O da Dilma eu vi no Treta.

23.10.11

Do arquivo de Imagens

Achei essa tirinha na minha pasta de imagens, que mostra a evolução (?)  dos costumes dos roqueiros (?).

Quem curte sarcasmo levanta as mãos \o/
Que bela evolução, hein?

22.10.11

A_rocknews [30]

20/10/1977: Membros do Lynyrd Skynyrd morrem em acidente aéreo

Tinha que falar sobre isso aqui. O Lynyrd Skynyrd é uma das bandas que eu mais admiro por sua história. Esse acidente poderia facilmente acabar com tudo, mas eles seguiram. E seguiram enfrentando outras tantas desgraças que assolaram seus músicos nos anos seguintes, até os dias de hoje. E a prova disso está aí, a banda continua na ativa, quase que totalmente reformulada, e vem tocar aqui, no SWU, pela primeira vez. Grande Banda.


***


A semana seguiu e outras duas novidades (boas) surgiram nas interwebs: o já batido retorno do Black Sabbath pode mesmo acontecer logo, dessa vez Tony Iommi disse que o quarteto original anda tocando junto e que pode sair algo mesmo. A outra boa nova foi a declaração de Liam Gallagher, hoje do Beady Eye, que vê com bons olhos um retorno do Oasis. E seu irmão Noel, partilha dessa ideia. É esperar. E ver quanto tempo mais esses dois se aguentam juntos.

20.10.11

Bela Semana

Que semana. Tenho dois grandes motivos pra chegar a essa conclusão. Duas grandes bandas.

Conheci Pink Floyd domingo. Peraí, não digo que não conhecia nada antes, mas dessa vez foi diferente. Estava com uma puta vontade de ouvir Comfortably Numb, e quando percebi que não tinha, resolvi baixar. Fui no grande Muro do Classic Rock para isso. Como não conhecia absolutamente nada da história da banda até assistir ao ótimo documentário que o VH1 apresentou - umas duas semanas atrás -, resolvi baixar o álbum que tinha essa música. Quando vi que era The Wall, com músicas que eu já conhecia ("Another Brick In The Wall", "Goodbye Blue Sky", entre outras), me animei ainda mais para ouvir. E esse clássico do rock que eu praticamente não conhecia (que vergonha!) mudou muitos conceitos e quebrou muitos paradigmas que eu tinha com relação a música. Escuto o álbum todos os dias, uma verdadeira ópera, uma peça bem executada. A sensação de escutar as duas primeiras partes de "Another Brick In The Wall", com a ótima "The Happiest Day of Our Lives" para fazer a ponte é indescritível, e isso é só uma pequena parte do disco.

Só não baixei outros álbuns ainda porque está difícil escutar outra coisa.

Mas não impossível.

Escutei hoje a ótima Hayseed Dixie. Não é coincidência não, a pronúncia é exatamente referente ao AC/DC. Mas o que eles fazem é diferente: reproduzem grandes clássicos do rock em um estilo que eles mesmo criaram! O quarteto é considerado o fundador do Rockgrass, que possui muito a sonoridade do Country, e que conta com instrumentos como violino, banjo, bandolim, baixo acústico e violão. Começaram com um CD inteiro de tributo à banda de Angus e cia., e seguiram fazendo ótimas versões de grandes clássicos. Abaixo, uma das minhas preferidas (nas duas versões), "War Pigs":



Posso dizer que essa semana está me rendendo algum aprendizado no quesito música. E agora estou com a melodia da guitarra de David Gilmour em "In The Flesh" na cabeça.

16.10.11

Rock da vez [4]

Esse rock da vez já é de tempo. Tem alguns meses que escuto essa música com frequência. A ótima banda Wolfmother possui grandes composições, mas Cosmonaut me chamou a atenção. Do segundo e mais recente trabalho dos caras (Cosmic Egg, de 2009), essa música possui uma grande atmosfera, o refrão fica mais lento, muito levado pela bateria. Os vocais de Andrew Stockdale, mais uma vez, são provados nessa, e sua guitarra no pós-segundo refrão trás uma sensação única ao ouvinte. Pós refrão esse que culmina num grande solo de guitarra, e num psicodélico pré-refrão de encerramento da faixa. Uma das minhas músicas favoritas dos australianos. Segue abaixo:




Não consegui vídeos, tanto como clipe, nem em shows, muito menos amador. Os caras não lançaram Cosmonaut em single, e eles nem tocam nos shows essa. Mas fica a dica pro Sr. Stockdale aí.

12.10.11

Um ano atrás

12 de outubro. Esse dia não me é estranho. Ah sim, ano passado, fiz o mesmo que hoje: nada, em casa. Me lembro que passei esse meu último feriado da mesma forma que estou passando hoje. Mas em 2010 foi diferente. Lembro de ter chegado em casa por volta do 12:00, depois de ter ido à última noite do SWU.

Quando soube que o Queens of the Stone Age tinha sido confirmado, não pensei duas vezes: comprei meu ingresso e fui sozinho. Até chegar lá na Fazenda Maeda, já tinha passado do meio-dia, e tava um sol infernal.


O calor estava demais, mas como avisaram que de noite esfriava bastante, levei um casaco. Precisei colocar ele detarde pra não fritar. Preferir assar naquela bela tarde do dia 11. Fiquei algumas horas até entrar na Fazenda (ponto negativo da organização). Outro ponto ruim, foi não deixarem o povo entrar com comida. Assim que cheguei à multidão tentando entrar, me deparei com uma chuva de pacotes de bolacha, salgadinhos e tudo mais. Me lembro também de todos gritado, "SWU, vai tomar no...". Tomara que esse ano melhore isso.


 Consegui mocar umas bolachinhas que a excursão me deu (tenho 'as manha'), e só precisava de uma água depois de entrar: 5 reais por 200ml! Putaria isso. Daí comecei a realmente curtir o festival. Yo La Tengo detarde, depois Cavalera Conspiracy, e aí Avenged Sevenfold. Quase não conhecia (e mal conheço hoje em dia), mas curti o show e percebi que essa era uma das atrações mais esperadas da noite, até pelo número de camisas da banda. Só Linkin Park pra bater mesmo. Depois, conferi Incubus, e gostei bastante do show também.

Bom show do Incubus
Aí era só esperar o Queens. E esperar, e esperar, e esperar. A única banda que atrasou (PQP!), parecia que o roadie tinha feito cagada. E com 50 minutos de atraso, ouço os primeiros acordes de Feel Good Hit of The Summer. Aí o show é energia pura do início ao fim. Fiquei num ótimo lugar, atrás da torre de som, com boa visão do palco e sem ninguém na minha frente. O show seguiu mas daí percebi o porque do atraso: a guitarra de Troy Van Leeuwen estava totalmente zuada em 3's and 7's, dava de perceber ele tentando ajeitar ela no meio da música, e parece que ele conseguiu. A banda seguiu o padrão da turnê sul-americana, mas por conta do atraso tiveram que tirar Misfit Love do set. Na época nem lamentei, mal conhecia a música, mas agora vejo que a perda foi grande. Mas o show seguiu com os sucessos mais pesados dos caras (uma pausa para a ótima Long Slow Goodbye) e depois era só peso. Inesquecível. Quero ir num show solo (mais extenso) dessa banda ainda.

No fim, saí pra dar uma volta na fazenda ao som de Pixies, e depois fiquei deitado na grama ouvindo Linkin Park.

Esse Winamp é sacana, falo de QOTSA, ele toca A Song For The Dead no random, a grande música que encerrou o show dos caras aqui ano passado.

9.10.11

Matanza 2

Escutando Kashmir entre tosses e espirros, depois de uma semana regada à trabalhos, provas e muita gripe - até hoje - só que tenho que dizer que não me arrependo de ter ido ao Espaço do Oca ontem.

O show do Matanza foi muito bom, o Espaço do Oca foi reformado e o espaço ficou ótimo também. No geral esse show foi bem melhor que o anterior. Os caras dessa vez trocaram algumas músicas do Johnny Cash (que eles tocaram a outra vez em Jaraguá) por clássicas como Maldito Hippie Sujo e Mesa de Saloon. A interação com o público foi muito boa, principalmente em Bom é Quando Faz Mal (galera cantando a primeira parte em alto e bom tom), Carvão, Enxofre e Salitre (seria Carvão, Picanha e Cerveja? Carvão, Peixinho e Limonada? ahuahua), além de Clube do Canalhas. Essa que é uma das minhas favoritas, teve como preparativo um papo sobre qual clube seria: Clube dos Que Escutam Black Sabbath desde a Infância? Enquanto isso, o resto da banda tocava exatamente Black Sabbath ao fundo, muito bom.

Dessa vez, não fiquei perto do palco, e não fiquei podre depois do show, já tava podre de gripe antes mesmo HUAHAU. Peguei uma garrafa de água, um banquinho e encostei numa parede com boa vista para o palco. Valeu muito a pena mesmo.

Acredito que finalmente tenha terminado a temporada de shows 2011. Ou não.

4.10.11

Ressaca

Passei o domingo me recuperando do estrago que foi o show do Sytem, e quando acordei, lá estavam eles de novo, na TV, no Rock in Rio. O show foi um replay do que foi em São Paulo. Replay mesmo. Exatamente igual. Curti novamente.

Queria ter visto o show do Guns, que, apesar de não ser o mesmo de anos atrás - realmente é um cover dele mesmo - os sucessos deles não foram apagados só porque todos saíram da banda. Os caras que estão lá agora são muito bons, tecnicamente falando. Resolvi assistir alguma coisa agora dessa apresentação, e não me arrependi. Chinese Democracy é disparada a melhor música do álbum homônimo e foi ótima escolha pra começar o show. Só não teve grande entusiasmo por parte do Axl. O cara parece muito cansado, mesmo. Apesar disso, curti demais Estranged, voltando aos palcos após 18 anos. O instrumental ficou perfeito, e Axl teve grande atuação nessa. Em You Could Be Mine, a performance também foi ótima.

No fim das contas, fiquei com a impressão de que o show foi bom, mas não tenho muita vontade de ver o restante, pois sei que as chances de decepção são grandes.


***

O fim do Rock in Rio me lembra de grandes momentos, que me lembra de outras edições, que me lembra de...

...Ah, deixa pra lá, o que eu queria era só uma desculpa pra postar a tirinha abaixo, HUAHAUHAU

Curto muitos covers de Glee. Aliás, nem sei quais músicas eles conseguiram licença pra cantar, ninguém quer se sujeitar a isso.
Essa Kibei do LeNinja mesmo.


***

Ressaca? Ressaaaaaacaaaaa, seeeem fim! Sem tempo pra descansos: depois de Red Hot e System, sábado tem Matanza o/

2.10.11

Chácara do Jockey, 01/10/11

Qual a melhor forma de começar o mês? Acho que não teria outra resposta senão ir para a Chácara do Jockey ontem. Algumas horas de ônibus que separam Joinville de São Paulo, cervejas e DVD's. Era só esperar mesmo. Teve SOAD no Rock am Ring, AC/DC live at River Plate e até Big Four pra nos distrair, e a viajem foi rápida.

Dessa vez não fomos direto para o local, e mesmo saindo mais tarde que no show do Red Hot (umas 7 horas depois), não fomos direto à Chácara pegar a fila, fomos dar uma passada na Galeria do Rock. Baita lugar massa, milhares de opções de compra.

Daí sim fomos pra fila, isso já era bem perto da hora de abertura dos portões, umas 17:00. Mas valeu mais a pena, porque assim aproveitamos mais o dia e quando entramos no local, conseguimos um lugar bem próximo do palco, mas isso não significava nada.

Depois de umas duas horas esperando, entra a banda de abertura Macaco Bong, que tem ótima musicalidade, só faltava um vocal nas suas composições pra ficar show. Aí, desce a cortina do System sobre o palco, e começava a contagem regressiva.

O mais próximo que chegamos, ao som de sucessos como Psycho, Chop Suey!, Forest e Aerials

O setlist seguiu o mesmo padrão dos shows recentes, começando com Prison Song, e seguindo com BYOB e Revenga pra matar alguns já (eu quase morri com a galera se empurrando ahuahuaha). O show seguiu com grande parte do set formado por faixas de Toxicity (faltou ATWA pra mim), e apenas uma do ótimo Steal this Album (Innervision). O show foi duas horas de pura pancada, um set com 29 faixas sem nenhuma interrupção, nenhum descanso. Os únicos descansos que todos tiveram foram as faixas mais tranquilas, Lonely Day e Lost in Hollywood. Me perdi de todos no começo do show, achei alguns lá pela música 7, e resolvemos ir beeem pra frente. Aproveitávamos as várias rodas abertas no momento que as músicas acabavam e ficamos perto da grade. Mas o empurra-empurra era muito grande, e quando acabou Aerials, resolvemos ir láá atrás, tomar um ar, uma água, qualquer coisa. Lembro de ter passado por uma roda ao som de Vicinity of Obscenity, e depois curti a finaleira do show de longe.

Segue o set:
1. Prison Song
2. Soldier Side (intro)
3. B.Y.O.B
4. Revenga
5. Needles
6. Deer Dance
7. Radio/Video
8. Hypnotize
9. Question!
10. Suggestions
11. Psycho
12. Chop Suey!
13. Lonely Day
14. Bounce
15. Lost In Hollywood
16. Kill Rock N' Roll
17. Forest
18. Science
19. Mind
20. Innervision
21. Holy Mountains
22. Aerials
23. Vicinity Of Obscenity
24. Tentative
25. Cigaro
26. Suite-Pee
27. War?
28. Toxicity
29. Sugar

Acabando com Sugar, do primeiro disco (meu preferido) os "armênios" deixaram o palco com a sensação de dever cumprido e com a certeza de que fizeram um grande show, uma das melhores apresentações da carreira, e mais de 25 mil pessoas estavam lá pra não me deixar mentir.

Valeu absolutamente cada centavo mesmo, sabia que não ia me arrepender.