12.1.12

Resenha: Foo Fighters (Self-Titled)

Com o Lollapalooza chegando aí, é inevitável eu não escutar mais Foo Fighers que o comum. Mas isso tudo teve seu lado bom, pois apesar de já ter ouvido a discografia toda por algumas vezes, sempre tem alguma música que fica esquecida naquele canto escuro e empoeirado da memória, que no meu caso deve representar uns 80% da mesma.

E pra variar, muito provavelmente encontrei mais uma banda para entrar no meu Roll (quanta honra) que apresentam em seu álbum debut o seu melhor trabalho. Black Sabbath (homônimo), System of a Down (também), Herzeleid (Rammstein) e Appettite for Destruction (Guns nr Roses) são alguns exemplos. No caso de Foo Fighters, System e Rammstein, minhas listas não foram muito generosas com seus álbuns de estréia, mas considerando a consistência do álbum em aspecto geral, consigo visualizá-los como os melhores.



Lançado em 1995, "Foo Fighters" tem um som único, um peso próprio, alguma coisa post-grunge (claro), mas querendo mostrar que tinha algo mais, que renderia bons frutos. A pancada só tem uma pausa de nem três minutos para "Big Me", que eu posso até considerar o ponto fraco desse álbum. Apesar de ser ótima, se essa canção fizesse parte de "The Colour and The Shape", de 1997, seria uma boa também.

"This Is A Call" foi a escolha perfeita para iniciar os trabalhos do álbum homônimo, e deveria continuar presente no setlist deles. A potência da composição de Grohl segue com "I'll Stick Around", e "Alone + Easy Target" (já citada aqui), mas nesse meio tempo tem a cultuada "Big Me" para calmar os ânimos. O já conhecido rock melódico dos Foo Fighters vem à tona com faixas como "Good Grief" e "Floaty", e a potência, o peso e os berros de Grohl aparecem como carro-chefe em "Weenie Beenie", que é muito similar à mais conhecida "White Limo", faixa 16 anos mais nova. "Oh, George" tem uma atmosfera diferente e é uma baita música. O peso das guitarras, característco desse primeiro álbum, está presente, mas a oitava faixa nos brinda com um grande refrão e um solo entusiasmante de Dave. Outra faixa mais cultuada entre os fãs, "For All The Cows" é mais bipolar, com estrofes leves, e um refrão matador. A audição chega ao fim com "X-Static", pesada na s guitarras, mas leve nos vocais, ganhando destaque no baixo e na grande bateria, "Wattershed", rápida e rasteira, e "Exhausted", mais sombria, que tem na sua evolução e peso o seu destaque.

O álbum todo é bom, mas se fosse destacar algumas faixas, seriam elas: "I'll Stick Around", "Alone + Easy Target" (já comprovada aqui), "Oh, George", "X-Static" e "Exhausted".

Fica abaixo uma boa dica de faixa pra por no set do Lolla:


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