A banda surge a partir do recesso do System of a Down: o guitarrista e backin vocal Daron Malakian, e o baterista John Dolmayan se unem ao guitarrista Franky Perez, o baixista Dominic Cifarelli e o tecladista Danny Shamoun para entrar em estúdio e lançar o álbum, homônimo, em 2008. O lançamento se deu no ano seguinte ao do lançamento do CD solo de outro conhecido dos fãs do SOAD: Elect the Dead, do Serj Tankian.
Como haviam muitas viúvas do System of a Down por ai, o pessoal tinha que se debruçar em alguma outra coisa, que no mínimo, fosse parecido aos ouvidos com o SOAD. E ai, o inevitável aconteceu: qual dos projetos ficou melhor, Serj ou SOB?
Eis a questão.
Pelo que pude ver, ai pelo mundo afora,
Eu até achei uma boa alternativa, acho legal bandas que variam o vocal (Oasis, Blink 182), mas a sonoridade dos ultimos CD's e principalmente as apresentações ao vivo me fizeram deixar o SOAD mais de lado.
O Surgimento do SOB, pra mim é o que seria o SOAD nos anos seguintes, mas as músicas tem uma boa pegada, e o vocal do Daron ficou muito bom pra sonoridade, levemente virada ao rock alternativo, com guitarras bem menos pesadas e mais melódicas, com rápidas sessões na bateria, e que agrada ao ouvir na primeira vez.
O CD do Serj parece mais o SOAD como era antigamente, apimentadamente crítico quanto a política, mas bem menos metal: sem os berros, mas com letras inteligentes e, em algumas vezes com o humor dos bons tempos do SOAD.
Por fim, os dois CD's são muito bons, mas Scars on Broadway conquista com suas músicas dos clássicos 3 minutos, direto ao ponto, e com melodias marcantes e que entram na sua mente aos poucos; não é nada viciante, você vai admirando aos poucos e no fim você percebe que já conhece todo o álbum.
Olhando alguns vídeos de show do SOAD da turnê Mezmerize/Hypnotize, e comparando ao som do SOB, penso duas vezes se quero mesmo o SOAD devolta.
Mas, agora está ai, o System voltou, grande notícia. Tomara que essa pausa traga bons fluídos pros Armenos, de preferencia misturando os protestos políticos de Serj com a sonoridade de SOB, mas, é claro, sem deixar de lado as origens do System.
Ah, vale destacar They Say, Whoring Streets, e Babylon, do Scars: ótimas canções.
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