15.2.12

God Save The "The Best Of"'s!

E o pior é que isso ajuda de verdade. Compilações e Coletâneas foram as melhores invenções da indústria fonográfica. Por um lado, se eu conheço uma banda e toda sua discografia, dou pouco valor a esse tipo de trabalho, salve suas tradicionais faixas bônus, que geralemente são inéditas. Porém, considero as coletâneas a melhor forma de se conhecer um artista, pelo menos para tirar uma primeira impressão. Claro que sei que um "The Best Of" não quer dizer nada de uma banda, muitas vezes seus melhores trabalhos estão escondidos em um b-side ou em um bootleg, mas um "Best of" tem lá sua importância, e eu to valorizando isso. Dessa forma, se eu gosto do "The Best Of" (quando ele existe) parto pra discografia da banda geralmente.

E acho que logo partirei para esse nível de interesse com duas bandas em especial. Essa semana está sendo dedicada a praticamente essas duas bandas que são diferentes e várias questões. Onde? Quando? O que?  To ouvindo os "Best of" de Blur e Rush. Isso mesmo. Reino Unido x Canadá. 70's x 90's. Britpop x Progrock (será mesmo?). Bandas totalmente diferentes, mas que ao mesmo tempo têm dividido minha atenção.

Os caras mandam muito bem, realmente

Já sinalizei anteriormente aqui sobre o Rush, quando escutava apenas YYZ, Cold Fire, Xanadu e Superconductor, faixas essas ausentes da coletânea que ando escutando. O estilo dos canadenses confesso, não me agradou de primeira, mas a qualidade musical de Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart é indiscutível. A coletânea que baixei (prenda-me se for capaz) não é oficial, mas é bem similar à "The Spirit of Radio: Greatest Hits 1974-1987", de 2003. Grandes clássicos como "Fly By Night", "Closer To The Heart" e "Tom Sawyer" estão em ambos os discos. Mas nesse tempo, já consigo destacar duas canções dessa coletânea. "Working Men" e "2112 Overture/The Temples of Syrinx" merecem muita atenção e são alguns dos "Rock's da vez" da semana.

Muito mais que apenas "Song 2", mas muito mesmo

Cruzando o atlântico e chegando à terra da Rainha, voltamos vinte anos no tempo com músicas entre 1990 e 2000, época de maior produtividade de Damon Albarn, Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree. Depois ainda lançaram "Think Tank" e pararam. Em 2009 se juntaram novamente, fizeram um show memorável em Hyde Park, lançaram um single e até agora mais nenhuma novidade. O "Best of Blur" conta com sucessos já conhecidos por mim anteriormente, como "Song 2" (quem jogava FIFA 98 já ouviu essa hauhahauh), "The Universal", "Girls & Boys" e "For Tomorrow" (refrão pegajoso). Mas, prestando mais atenção em todo o CD, noto outras grandes canções, a começar por "Beetlebum", "End of a Century", "Tender" (outro refrão grudento) e "Charmless Man".

Já vi que terei mais algumas músicas de Rush e Blur pra ficar na cabeça por alguns dias mais. E quem disse que isso é ruim? Enquanto isso, segue vídeos com destaques dessas duas bandas:





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